A folia no sábado de carnaval (1º) já começou. Antes das 9h, muitos foliões já se concentravam  no Centro do Rio para brincar naquele que é considerado o maior e mais tradicional bloco da cidade: o Cordão da Bola Preta, que saiu depois por volta das 10h30 da esquina das avenidas Rio Branco e Presidente Vargas. O início do desfile atrasou quase uma hora porque um dos carros de som ficou preso no engarrafamento da Avenida Brasill. O bloco prestou uma homenagem aos 449 anos do Rio e arrastou uma multidão que a Riotur calculou em 1,3 milhão.

O G1 transmitiu o desfile do bloco ao vivo. Os músicos escolheram tradicionais marchinhas e belos sambas-enredo para animar a multidão. No meio do desfile, em frente ao Teatro Municipal, o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) deu aos diretores do bloco uma placa comemorativa ao título de Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro concedido ao tradicional cordão.

Os termômetros da Avenida Rio Branco marcaram entre 28º C e 30° C durante o desfile. Por causa do calor e da aglomeração, cerca de 20 pessoas precisaram ser atendidas na ambulância que acompanhou o bloco. Uma delas teve uma parada respiratória, segundo o grupamento do Corpo de Bombeiros que seguiu o Bola Preta, e precisou ser removida para um hospital.

O bloco também teve muitos tumultos, devido ao alto número de pessoas. Algumas pessoas chegaram a ter sangramentos na testa, após brigas. Um homem levou um soco chegou a ficar caído no chão por alguns intantes. O Cordão do Bola Preta parou o bloco diversas vezes pedindo para as pessoas se divertirem e não brigarem.

Leandra Leal mostra simpatia

A atriz Leandra Leal se apresentou como porta-estandarte durante o desfile do Cordão do Bola Preta. Ela cantou boa parte do repertório, inclusive a marchinha "Quem não chora, não mama", tradicional do bloco. Durante o desfile, a atriz também tratou o público com muita simpatia.