Profissional de imprensa é um boa vida, só fala mal e não precisa ser valorizado
Tasso Franco , Salvador |
25/02/2025 às 11:07
FURDUNÇO
Foto: BJÁ
A Prefeitura de Salvador paga a uma cantor e banda que atuaram no pré-Carnaval segundo dados do Diário Oficial do município em média R$300 mil. Segundo se ajuiza é o preço do mercado e no Brasil outras cidades estão até pagando mais e retirando artistas famosos da Bahia para cantarem em seus estados.
Diria que essa é uma realidade imutável e própria da efervescência do Carnaval. Causa espécie que a PMS queira pagar a um site ou blog de noticias que acompanha seu trabalho durante todo o ano R$5 mil para colocar 10 frames durante 30 dias, o que considerando o desconto da agência (20%), os impostos do governo (16%) e os custos operacionais dos printes dos frames (R$700,00) resta líquido algo em torno de R$3.100,00 divindo por 10 frames R$300,00 cada frame.
Veja a discrepância que há entre os ganhos de um artista R$300 mil para 3 horas de show (foi o que aconteceu ontem com Xandy Harmoniua na Barra) e os profissionais de imprensa.
A questão, ao que parece, é que jornalista e/ou profissional de imprensa come vento, anda nu, nunca cai doente, é um boa vida, portanto, deve ser tratado a pão sovado e água, no máximo.
O Furduço reuniu 60 aristas no circuito Ondina-Barra. Pela primeira vez, a cantora Daniela Mercury se apresentou na festa. Seu cachê foi o mais caro entre os valores divulgados pela prefeitura de Salvador no Diário Oficial: R$320 mil.
A banda BaianaSystem recebeu o segundo cachê mais caro, no valor de R$ 300 mil. O Diário Oficial do dia 21 de fevereiro ainda indica os valores que serão pagos ao grupo para as apresentações durante o período oficial do Carnaval, no valor de R$ 400 mil.
Bem, não adiante falar mais nada porque nada muradá salvo se virarmos cantores. (TF)