Tecnologia

Acarajé ou hambúrguer? Indústria de games no Brasil é destaque na SNCT

Game Acarajé x Hambúrguer foi apresentado pela empresa Moovi Games
Imprensa SECTI , Salvador | 25/10/2015 às 12:29
Acarajé x Hambúrguer
Foto: Divulgação

Imagine um acarajé longe do tabuleiro da baiana ou um exército de hambúrgueres. Não conseguiu? Na 12ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que ocorre até este domingo (25), na sede do Senai Cimatec, é possível visualizar essa cena através do game Acarajé x Hambúrguer, apresentado pela empresa Moovi Games, incubada pelo Parque Tecnológico da Bahia.

“O jogo é estratégico. O jogador escolhe os seus soldados, sendo que cada um apresenta uma qualidade diferente como força, velocidade, altura, vida, dentre outras”, explicou Jailson Souza sócio diretor da empresa. Ele também trouxe o “M1 Infectados” com os óculos em 3D e a grande novidade que é o jogo Cangaceiro de Badogue.

O grupo de pesquisa em games virtuais da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) também trouxe minigames voltados para educação, com um conjunto de jogos desenvolvidos em parceria com a Secretaria de Educação. O “Guardiões da Floresta”, game que traz conceitos ambientais, já está na sua segunda edição. Segundo o designer responsável, Windson Fonseca, "o jogo foi criado para ser utilizado em crianças de 8 a 14 anos com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) para que elas possam se concentrar”, disse Windson.

A Sinergia Games trouxe a história dos orixás da cultura afro-brasileira em forma de jogos educativos com Jornada da Criação, Lodô – Filha de Iemanjá e muitos outros. “Os jogos visam não somente educar através das brincadeiras, mas apresentar a cultura brasileira para todos. Este é o principal foco da empresa”, enfatizou a diretora da empresa, Cristhyane Oliveira.

Ainda parte da programação da SNCT 2015, aconteceu o último painel que discutiu “A indústria de games no Brasil”. Os palestrantes falaram sobre gamificação como possibilidade para engajar pessoas e promover mudanças nos comportamentos; Youtubers; a representatividade econômica dos games no Brasil; a produção de jogos com desenvolvimento pessoal e educativos; e produção de jogos independentes.