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Fundação Odebrecht , Baixo Sul |
07/03/2014 às 11:03
A ação busca fomentar novo modelo de desenvolvimento
Foto: FO
As belas praias e a natureza exuberante compõem o cenário musical do Festival de Primavera de Morro de São Paulo, localizada na Ilha de Tinharé, umas das três ilhas que formam o arquipélago de Tinharé, pertencente ao município de Cairu (BA). Considerado um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil, Morro atraiu mais de 15 mil visitantes para a quarta edição do evento, que aconteceu em novembro de 2013.
A compensação das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) dos três dias de festa será realizada pelo Programa Carbono Neutro Pratigi. A iniciativa é da Organização de Conservação da Terra (OCT), instituição ligada ao Programa de Desenvolvimento e Crescimento Integrado com Sustentabilidade do Mosaico de Áreas de Proteção Ambiental do Baixo Sul da Bahia (PDCIS), fomentado pela Fundação Odebrecht e parceiros públicos e privados.
A organização do evento realizou um inventário das emissões de Gases de Efeito Estufa baseado na quantidade de pessoas presentes por dia, e com base nesse documento serão neutralizadas 14 toneladas de CO2 com a plantação de 85 árvores na Área de Proteção Ambiental (APA) do Pratigi, localizada no Baixo Sul da Bahia. Segundo Gelson Lapa, consultor em gestão de Carbono, o Festival de Primavera tem um cunho ambiental e provavelmente esse será o primeiro de muitos anos de parceria. “Queremos contribuir com a mudança de vida para as futuras gerações e a melhor maneira é colocar em prática nossa consciência sustentável”, enfatiza.
Bruno Matta, Líder de Conservação Ambiental da OCT, salienta que a neutralização do carbono por meio do plantio de árvores contribui não só para a mitigação das mudanças climáticas. “A ação também busca fomentar um novo modelo de desenvolvimento territorial baseado em uma economia de baixo carbono”, ressalta.
Sobre o Carbono Neutro Pratigi
O Programa permite que qualquer pessoa ou empresa meça os impactos de suas ações no meio ambiente e busque compensá-las. Para isso, basta acessar o site da OCT e informar quantas viagens aéreas a pessoa realiza por ano, qual o combustível utilizado em seu veículo, se faz a separação do resíduo que pode ser reciclado, entre outros dados. O resultado é exibido em números de árvores e valores em reais de quanto custaria o plantio. Assim, é possível financiar o serviço para que a Organização o realize.
Os recursos adquiridos financiam o reflorestamento de nascentes na APA do Pratigi, com a plantação de mudas em propriedades de agricultores familiares da região. “Estamos criando uma oportunidade a partir de um projeto socioambiental, fazendo com que todos se sintam responsáveis em contribuir”, pontua Volney Fernandes, Líder de Serviços Ambientais da OCT.