3. Lula se recupera de uma cirurgia e está invisível o que representa um direito pessoal de escolha, porém, significa, o que já foi dito por outrem, um "capacitismo" e não haveria demérito algum dele aparecer sentando próximo de uma mesa falando sobre a guerra.
4. Busca atuar nos bastidores e orientar sua equipe de governo a resgatar os brasileiros que se encontravam em Israel, em turismo, o que tem feito com relativo sucesso. Mas, até isso, os extremistas brasis à esquerda e à direita metem o bedelho e querem, os primeiros, que os salvos agradeçam ao presidente, de público; e os à direita, que digam que se trata de uma ação do Estado brasileiro, uma obrigação.
5. Esse dualismo extremista já chegou no âmbito das pré-eleições municipais que acontecerão em 2024 especialmente em São Paulo onde Boulos teve que rever posições em relação ao Hamas, supostamente ele um simpatizante deste grupo, mas, já apontado pela direita como um aliado extremista.
6. Isso significa dizer que essa atitude ideologizada não se restrigirá a São Paulo e circulará por todo o país na disputa esquerda x direita. O ex presidente Bolsonaro, que estava murcho e "baleado" por interpelações judiciais já foi a campo criticando Lula, o qual teria recebido apoio do Hamas na última eleição, e só fez acirrar os ânimos.
7. Em meio ao conflito, desde já, deputados considerados bolsonaristas cobram que o governo Lula, por meio do Itamaraty que o Hamas é uma "organização terrorista. A representação foi apresentada em requerimento protocoloado na Câmara a assinado por 61 parlamentares entre representantes de PL, Podemos, MDB, PSD e Republicanos.
8. No requerimento, encabeçado pelo deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), os bolsonaristas afirmam que a solicitação também atenderia a uma demanda do embaixador de Israel, Daniel Zonshine, com quem tiveram um encontro.
9. Uma outra questão a ser vista a partir da guerra em Israel é uma análise do comportamento de parte da imprensa brasileira e de membros do STF no tratamento e julgamento dado a pessoas que participaram dos atos baderneiros em Brasília, no último dia 8 de janeiro, sem mortes, porém com depredações do patrimônio público de algumas institutições - Congresso, STF, etc - e que são tratados como "atos golpistas", "atos teroristas", etc, já com algumas condenações estabelecidas pelo Judiciário consideradas excessivamente altas pelo que se presenciou.
10. Em Israel, tem-se, à luz de muitas imagens mostradas pela TV e pela internet o que sifnifdicam atos terroristas com execuções sumárias de familias, incluindo crianças e velhos, e so numa festa no deserto foram executados a tiros e golpes de baionetas, 260 jovens, sem semelhança ao que se viu no Brasil.
11. São questão que estão em pauta, ainda em andamento e sucutam debates e novos comportamentos, inclusive da imprensa.
12. Esse radicalismo político ideologizado não se restringirá ao Brasil e já está presente na política noite americana entre Joe Biden e Donald Trump que entraram em conflito sobre a guerra Israel-Hamas na quinta-feira, enquanto um porta-voz da Casa Branca repreendia o ex-presidente dos EUA pelo que chamou de comentários “perigosos e desequilibrados” sobre o conflito.
13. Falando na Flórida na quarta-feira, Trump, o favorito republicano para enfrentar Biden no próximo ano, chamou o Hezbollah – um grupo libanês também apoiado pelo Irã e que apoia o Hamas – de “muito inteligente” e o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, de “um idiota”. .
14. Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelense, ficou “gravemente ferido”, disse Trump, acrescentando: - Ele não estava preparado. Ele não estava preparado e Israel não estava preparado. E sob Trump, eles não teriam que estar preparados.
15. Esses comentários provocaram uma reação severa da Casa Branca. “Declarações como esta são perigosas e desequilibradas”, disse Andrew Bates, vice-secretário de imprensa da Casa Branca.
16. Vê-se, pois, que os ânimos estão à flor da pele como desdobramentos que vão acontecer ao longo do conflito e do tempo. Na França, os extremistas da direita comandados por Marine Le Pen já estão a criticar o presidente Emennoel Macron considerado um bom moço simpático aos muçulmanos, pelo menos os que vivem no seu pais e que são milhares.