Brasil tem outros modelos de se fazer política desvinculados de Lula e de Bolsonaro
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. O governador Rui Costa (PT) previu hoje numa entrevista a Rádio Metrópole , em Salvador, que haverá ujma polarização entre os modelos de governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ex-presidente Lula (PT).
2. ReSpeite-se a opinião do governador, mas, isso não vai acontecer nas eleições municipais de 2020 e muito menos nas de 2022. Existem, desde a campanha passada, outros atores, como foram os casos de Ciro Gomes (PDT) e João Amoedo (Partido Novo) que não seguem nem o modelo bolsonariano; nem o lulista. E o PSOL serviu de muleta ao PT, em 2018, mas, certamente não seguirá esse caminho, nem em 2020; nem em 2022.
3. Tese do governador: “Em um país sem proposta de futuro, não vamos a lugar nenhum. É bom deixar claro que teremos uma oportunidade em 2020 de comparar os momentos que o país já viveu. Precisamos mostrar quem são as pessoas aliadas ao atual governo e quem são as pessoas que defendem o outro Brasil. Vamos mostrar que um outro país é possível”, disse o chefe do Executivo.
Para o petista, as eleições municipais serão um momento de separação do joio do trigo.
4. “2020 vai ser um divisor de águas entre quem defende o preconceito, o racismo, a violência, a divisão entre as regiões e quem defende o desenvolvimento, prioridade sobre educação, saúde”, comparou o petista.
5. Tome-se como exemplo o maior colégio eleitoral da Bahia, a capital. O PT sequer tem um nome natural para disputar a eleição, em 2020. Busca, ao que se cogita, Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, que os petistas históricos do partido não querem.
6. Na campanha passada, sem nome, o PT apoiou Alice Portugal (PCdoB). E, nas eleições 2020, o seu articulador político, o senador Jaques Wagner, disse que a base ruista só deve ter três nomes: pastor Isidório (Avante), Olivia Santana (PCdoB) e um nome do PT. Rifou Bacelar (Podemos), Lidice da Mata (PSB) e Niltinho (PP).
7. Ora, o maior adversário de Bruno Reis, o candidato natural do DEM e de ACM Neto, hoje, por densidade de voto é o pastor e sgt PM, Isidório. Isidório pode ser tudo, menos petista ou defensor do modelo lulista de governar. Tem "modus operandi" próprio em sua Fundação Doutor Jesus.
8. Praticamente foi expulso do PSB por defender que a união entre dois seres só deve ser feita entre homem e mulher e prega conceitos bíblicos que não se enquadram na cartilha lulista, nem wagneriana. Travava tertúlias homéricas na ALBA com a deputada Fabiola Mansur (PSB) e outras que defendem a causa feminista e petista. Machista por excelência não escondia nem esconde essa condição e dizia em plenário que homem é homem e mulher é mulher.
9. Isidório tem votos própríos completamente desligados dos modelos petista e bolsonarista. E ACM Neto já deixou claro que não fará campanha com base no modelo bolsonarista e o PT pode até querer colá-lo a esta condição, mas, não vai conseguir. Até porque, a outra candidata mais forte da base ruista na capital é Olivia Santana, comunista do PCdoB, a qual também tem votos própios vai trilhar em busca de caminho próprio.
10. Em Feira e Conquista, dois outros maiores colégios eleitorais do estado, pode ser que a tese de Rui prevaleça, em parte, porque o PT tem os nomes de Zé Neto, deputado federal; e Zé Raimundo, deputado estadual para enfrentar o prefeitos Colbert Martins e Herzem Gusmão, candidatos à reeleição. Só que, esses dois são mdebistas dissociados de Bolsonaro e nestes municípios, o PCdoB já disse que vai lançar nomes próprios com o professor rasta e Fabrício Falcão. E o pastor Isidório já anunciou que fará o mesmo na RMS e em outros municípios.
11. Ademais, a base ruista no interior (em sua maioria) é formada por nomes que integram o PSD, de Otto Alencar; e o PP, de João Leão que defedem seus pontos de vistas, mas, nada de vinculação com o PT ou com Lula.
12. Poderia aqui dar vários exemplos. Vai um: o prefeito de Serrinha, Adriano Lima, foi eleito pelo MDB. Recentemente, mudou para o PP, e vai enfrentar candidatos do PT e do PR. Salvo o pré-candidato do PT ninguém quer saber de Lula. O prefeito de Serrinha, assim como dezenas de outros, não querem nem saber de Bolsonaro ou de Lula. E assim são vários: Ilhéus, Itabuna, Itaberaba, Rui Barbosa, Pombal e outros.
13. O governador, em nosso entendimento, precisa fazer uma reavaliação dos seus conceitos porque a roda girou desde a última eleição e surgiram novas formas de fazer política distantes de Lula e de Bolsonaro.
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