Tem que mudar urgente
1. O governo da presidente Dilma Rousseff (PT) da forma como vinda sendo administrado se exauriu a partir dos movimentos que acontecem nas ruas e praças do país, desde a inicial "Revolta do Buzu", do queixo-duro Fernando Hadaad (PT), em SP, o qual, arrogante na inicial e falando de Paris, teve que retroceder (de R$3,20 para R$3,00) e ainda levar um pito de Lula e não ter o apoio do Palácio do Plananto na desoneração de impostos da tarifa.
2. O MPS (Movimento do Passe Livre), nascido em Floripa, se expandiu e acordou o Brasil com uma pauta de reivindicações muito mais ampla do que se imaginava. O brasileiro estava reprimido, sufocado por uma propaganda enganosa e exige mudanças que favoreçam, de fato, à população.
3. E pegou todo mundo de calça-curta, de cientistas politicos a dirigentes partidários; das cúpulas governamentais a parlamentares e senadores e, agora, tenta-se correr atrás do prejuizo, alguns ainda querendo tapar o sol com a peneira entendendo que Lula deve assumir o comando da campanha, o ex-presidente sento o candidato do PT, em 2014, e não a mau humorada Dilma, cujo modelo de governo acabou.
4. A questão é que o patrocinador deste modelo fisiologista, aliancista com o que pior tem no Brasil na politica, foi exatamente Lula. O sindicalista pernambucano foi eleito como uma esperança de mudanças e, nesses dez anos de governo, produziu muita coista boa, mas, esqueceu a dignidade, a honradez, os comrpmissos originais de mudança que tanto prometera.
5. E agora? Agora, certamente vai se tentar contemplar essa imensa massa popular que foi às ruas, a classe média emergente e a classe média tradicional, as quais sustentam o país com impostos e não têm uma contra-partida adequada em serviços públicos, no básico, transporte, saúde, educação e assistência social.
6. O que se vê é um governo despejando recursos bilionários numa copa de futebol e nos chamados programas de bolsas e quotas para beneficiar populações mais pobres, o que é justo, mas, sem uma contra-partida produtiva. Ou seja, os programas sociais, com exceções (o Brasil Produtivo é um deles) viraram troca-de-moeda eleitoral. E o Nordeste, um curral-eleitoral.
7. E o mais que se vê, em Brasília, uma espécie de mundo da fantasia, são maracutaias, conchavos, mensalções, escândalos, etc, sem que ninguém seja punido adequadamente. Daí, então, a revolta das massas apostando no respeito, na dignidade, nos valores da sociedade.
8. Os governos, de uma forma geral, nunca têm recursos para os hospitais, os médicos, as escolas, os professores, mas, espetam na população impostos e taxas a cada ano mais crescentes. E quanto dá um benefício, como foi a redução da conta de energia, move outra peça para que o contribuinte pague por isso a fim de não quebrar as empresas do setor. Dá com uma mão e tira com a outra.
9. Agora mesmo, a reducação das tarifas dos ônibus que acontece em várias cidades do país, veja, que, no fundo, quem continua pagando é o contribuinte e o estado, uma vez que nenhum empresário foi a público (ou nos bastidores) e falou em reduzir 1 centavo sequer.
10. Veja o caso recente da Embasa, na Bahia, que subiu os preços da água (ele próprio dizendo que era um bem da vida) em 14.3% (2011) e 13.4% (2011) quando a inflação foi de 5.8% ao ano. O Sindae está em queda-de-braço com a empresa porque deseja um reajuste pouco acima da inflação aos trabalhadores e não consegue. É isso.
11. O que mais se fala na cúpula do governo, hoje, o movimento ainda em curso, é como tapar os buracos, como atender a classe média, num projeto que parece mais marketeiro politico do que se planejamento e da economia macro nacional que patina, na fala do ministro Guido Mantega enfrentando uma volatilidade passageira do dólar que não para de subir a já chegou a R$2,25.
12. Se essa exaustão chegou a Dilma e ao PT, também chegou aos outros partidos politicos. O Brasil estaria sem um lider para comandar esse novo processo, essa nova ordem que emerge das ruas. Importante, no entanto, é presentar as instituições, pois, a maioria desses jovens não acredita que esses sistemas os representem.
13. Mudar. Mudar muito para fazer valer a democracia representativa.