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Pelos números apresentados até agora com 40% dos votos apurados na Bahia o que se depreende é que os institutos de pesquisas mais credenciados no Brasil - Vox Populi, Ibope e DataFolha - erraram e feio nas suas medições sobre o pleito baiano.
Ninguém apontou durante o decorrer da campanha eleitoral que o governador Wagner chegasse a 60% das intenções de votos - no momento está com 63.39% com 40% das urnas apuradas - no máximo como assegurou o DataFolha chegaria a 58% dos válidos e o Ibope colocou-o com 55%.
O erro para o Senado é ainda mais grasso. Disse-se até o final (no último sábado) que a eleição seria um páreo duro entre Walter Pinheiro (PT), Lídice da Mata (PSDB) e César Borges (PR), até empatados tecnicamente, e outras oportunidades César à frente de Lídice e Pinheiro. E que se vê nas urnas é uma distância muito grande entre César e os dois candidatos governistas.
Comentamos aqui em várias oportunidades que se o governador Wagner passasse dos 60% dos votos válidos arrastaria consigo Lídice e Pinheiro. Isso é histórico na Bahia e não tem errada. E, de fato, é o que está acontecendo.
Na campanha para governador, em certo sentido, os institutos estão até acertando os seus percentuais em relação a Paulo Souto e Geddel, entre 17% e 14%. Mas, em relação a Wagner foram de avaliações aquém do que está acontecendo nas urnas e observem que, cada um deles, fez mais de 5 avaliações cada durante a campanha.