Shows

MANGUEIRA desfila com homenagem aos 50 anos de carreira de Bethânia

Belíssimo desfile com a cultura baiana em destaque
G1 , RJ | 09/02/2016 às 07:13
Porta-bandeira chamou a atenção no desfile da Mangueira
Foto: Fábio Tito
Última escola a desfilar no Carnaval do Rio, a Mangueira pisou na Sapucaí às 4h30 da madrugada desta terça (9) com o segundo enredo musical da noite.

A verde-e-rosa homenageou a cantora Maria Bethânia, que já passou pelo sambódromo uma vez, quando a escola fez desfile sobre os Doces Bárbaros em 1994.

Na busca pelo título do Grupo Especial, conquistado pela última vez em 2002, a Mangueira celebrou os 50 anos de carreira da cantora baiana, fechando a noite com um desfile de luxo e sofisticação, além da presença de muitos artistas.

A homenageada veio no último carro, ao lado de duas afilhadas. Logo em seguida veio o público, que tomou conta da avenida e foi atrás da verde-e-rosa.

O lado religioso da cantora foi uma inspiração forte para o carnavalesco Leandro Vieira. Nascida em Santo Amaro da Purificação, Bethânia é de família católica e iniciada no candomblé.

A comissão de frente era formada por 15 bailarinas negras com um figurino ousado, que fazia parte da coreografia e deixava os seios à mostra, como guerreiras Oyá – orixá relacionada à sensualidade e à valentia.

A primeira porta-bandeira, Squel, apareceu "careca", com uma touca de látex que cobria a cabeça. Ela se apresentou vestindo uma fantasia grandiosa representando o Axé do candomblé.

O carro abre-alas, que representa Oyá e Oxum, orixás muito presentes na vida de Bethânia, lançava jatos de água numa destaque fantasiada de Oxum, a deusa que habita as águas doces.

Outro destaque alegórico foi o carro com um enorme carcará, ave que deu nome à música que projetou Maria Bethânia nacionalmente.

O quinto carro, que representava Bethânia em cena, fez parte do desfile com as lâmpadas apagadas, o que pode custar alguns pontos à escola.

Samba

Ciganerey estreou como intérprete da Magueira, que homenageou no grito de guerra da escola Luizito – puxador da verde-e-rosa que morreu no fim do ano passado.

O samba-enredo envolveu os componentes e a plateia com paradinhas em frases de efeito. Fantasiada de "fera ferida", sucesso na voz de Maria Bethânia, a bateria soltou uma chuva de confetes antes de entrar no recuo. 
O lado religioso da cantora foi uma inspiração forte para o carnavalesco Leandro Vieira. Nascida em Santo Amaro da Purificação, Bethânia é de família católica e iniciada no candomblé.

A comissão de frente era formada por 15 bailarinas negras com um figurino ousado, que fazia parte da coreografia e deixava os seios à mostra, como guerreiras Oyá – orixá relacionada à sensualidade e à valentia.
A primeira porta-bandeira, Squel, apareceu "careca", com uma touca de látex que cobria a cabeça. Ela se apresentou vestindo uma fantasia grandiosa representando o Axé do candomblé.

O carro abre-alas, que representa Oyá e Oxum, orixás muito presentes na vida de Bethânia, lançava jatos de água numa destaque fantasiada de Oxum, a deusa que habita as águas doces.
Outro destaque alegórico foi o carro com um enorme carcará, ave que deu nome à música que projetou Maria Bethânia nacionalmente.

O quinto carro, que representava Bethânia em cena, fez parte do desfile com as lâmpadas apagadas, o que pode custar alguns pontos à escola.

Samba

Ciganerey estreou como intérprete da Magueira, que homenageou no grito de guerra da escola Luizito – puxador da verde-e-rosa que morreu no fim do ano passado.
O samba-enredo envolveu os componentes e a plateia com paradinhas em frases de efeito. Fantasiada de "fera ferida", sucesso na voz de Maria Bethânia, a bateria soltou uma chuva de confetes antes de entrar no recuo.