Passados 20 dias do Carnaval de Salvador, empresários que montaram camarotes no Circuito Dodô (Barra/Ondina) ainda retiram equipamentos, com a mesma permissividade da Prefeitura, sem sinalizar os locais, a ponto de ter um acidente. Seorte que nada aconteceu. Nesta segunda, a área do Camarote Salvador, em Ondina, ainda está cercada e tem operários trabalhando em seu interior; e no antigo Clube Espanhol, operaários trabalham na desmontagem de estruturas.

   Os técnicos da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) percorreram os circuitos da folia para realizar mais uma ação da Operação Pós-Carnaval e, segundo nota da assessoria de imprensa do órgão, disseram que está tudo bem. Mas, não está.

   A nota diz, ainda, que "todas as empresas responsáveis pelos camarotes respeitaram o prazo estabelecido pelo artigo 53 do Decreto do Carnaval (20.505/09) para a remoção das estruturas: até 10 dias úteis após o festejo momesco, contados desde o dia 10 de março".
 
  "O nível de profissionalismo do Carnaval impõe aos empresários que exploram camarotes o cumprimento do prazo de desmontagem dos equipamentos", pontua o superintendente da Sucom, Cláudio Silva.

  Com a remoção de todas as estruturas, as empresas terão agora mais 10 dias úteis para restaurar vias e calçadas que eventualmente tenham sido danificadas por elas, com a montagem e desmontagem de camarotes e praticáveis. A recomposição deverá ser feita no mesmo padrão do revestimento do piso existente anteriormente. Caso a determinação seja descumprida, os responsáveis ficarão sujeitos a penalidades.