Os sete espaços museais vinculados ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC/Secult-BA), em Salvador, terão suas atividades suspensas durante o período oficial de carnaval da cidade, que, esse ano, vai de 11 até 16 de fevereiro, e na Quarta-feira de Cinzas (17.02), pois todas as instituições estão localizadas ou no percurso ou no perímetro da festa.
Os Centro Cultural Solar Ferrão (com Coleção de Arte Popular Lina Bo Bardi, Coleção de Arte Sacra Abelardo Rodrigues e Galeria Solar Ferrão), Museu Tempostal, Museu da Cerâmica Udo Knoff, Palácio da Aclamação, Museu de Arte da Bahia (MAB), Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM - BA) e Palacete das Artes Rodin Bahia serão reabertos normalmente a partir da quinta-feira (18.02), a partir das 10h.
As visitações são gratuitas.
Confira os horários de funcionamento, endereço, contato e programação de cada espaço:
Centro Cultural Solar Ferrão (Rua Gregório de Mattos, 45, Pelourinho) - Terça a sexta, de 10 às 18h. Fins de semana e feriados, das 13 às 17h. Informações: (71) 3117-6357. On line: http://dimusbahia.wordpress.com/exposicoes/
- Coleção Abelardo Rodrigues: O acervo registra o trabalho de artesãos (anônimos, em sua maioria) que retrataram a riqueza e a diversidade da arte sacra brasileira. Há, ainda, raridades produzidas em madeira, marfim, barro, alabastro e pedra-sabão, de vários estilos, especialmente o barroco brasileiro e nordestino. A coleção, uma dos maiores do país de arte sacra do país, pertenceu ao advogado pernambucano Abelardo Rodrigues e foi adquirida em 1975, pelo Governo do Estado da Bahia. Composta de mais de 800 peças, eruditas e populares, dos séculos XVII a XX, registra o trabalho de artesãos, em sua maioria, anônimos. Mostra de longa duração.
- Fragmentos: Artefatos Populares, o olhar de Lina Bo Bardi: Parte do acervo coletado no Nordeste brasileiro - entre os anos 50 e 60 - pela italiana Lina Bo Bardi (1914-1992) está exposto no Centro Cultural Solar Ferrão, desde março de 2009. Guardadas em depósitos, depois do Golpe Militar de 64, as mais de 800 peças hoje expostas (carrancas, ex-votos, imaginária de culto católico e de matriz africana, cerâmicas, utensílios de madeira, entre outros) apresentam o livre design de expressão popular, encontrado em diversos estados nordestinos do país. A expografia é assinada pelo arquiteto André Vainer, que trabalhou com Lina Bo Bardi, entre 1977 e 1986. Mostra de longa duração.
- Luanda I Smooth and Rave 1 - Luanda I Suave e Frenética 1: Vídeo-intalação e fotografias dos artistas africanos Ihosvanny, Cláudia Veiga, Kiluanji e Yonamine refletem um olhar ímpar sobre Angola. Em Salvador, a exposição internacional, que lançou os eventos prévios da III Trienal de Luanda, é promovida pela Diretoria de Museus do IPAC (Secult - BA), Fundação Sindika Dokolo e SOSO arte contemporânea africana, e tem curadoria de Fernando Alvim. Até 10 de fevereiro.
Museu Tempostal (Rua Gregório de Mattos, 33, Pelourinho) - Terça a sexta, de 10 às 18h. Fins de semana e feriados, das 13 às 17h. Informações: (71) 3117-6382. On line: http://dimusbahia.wordpress.com/exposicoes/
- Arquitetura Religiosa na Bahia: As tendências do Barroco, do Rococó, marcaram a arquitetura religiosa da influente Igreja Católica, que ocupou um papel importante na política e administração do Brasil colonial. A partir de 75 imagens, a exposição conta parte dessa história. Mostra de longa duração.
- Bahia - Litoral e Sertão: A formação geopolítica e econômica da Bahia foi influenciada pelo intercâmbio do litoral com a região sertaneja. Essa relação, desenvolvida entre duas regiões distintas da Bahia, é o tema da exposição, com postais e fotografias datadas do início do século XX. Mostra de longa duração.
- Pelos Caminhos de Salvador: Apresenta imagens que retratam as diversas transformações, iniciadas em fins do século XIX, ocorridas no tecido urbano da cidade. Bairros como Campo Grande, Barra e o Centro Antigo de Salvador podem ser vistos como eram no período em que surgiram. Mostra de longa duração.
Museu da Cerâmica Udo Knoff (Rua Frei Vicente, n 03, Pelourinho) - Terça a sexta, de 10 às 18h. Fins de semana e feriados, das 13 às 17h. Informações: (71) 3117-6388. On line: http://dimusbahia.wordpress.com/exposicoes/
- A exposição Oferenda ao Pelourinho, em cartaz no Museu da Cerâmica Udo Knoff, no Pelourinho, desde outubro de 2009, foi prorrogada por mais um mês. A montagem, com peças inspiradas nas tradições nordestinas da cerâmica, em especial do Recôncavo e de Maragogipinho, é fruto de pesquisas da historiadora e ceramista Caroline Harari. A mostra, que apresenta técnicas de pressão manual utilizadas pelos índios e por alguns povos africanos, reúne 15 obras recheadas de representações que conduzem ao sagrado. Até 07 de março.
- Em Azulejos de Udo, mais de 300 azulejos trazem parte significativa da arquitetura de Salvador. A coleção foi montada com uma proposta de leitura histórica, contextualizando o legado do trabalho do ceramista alemão e o papel social e artístico da cerâmica. Mostra de longa duração.
Palácio da Aclamação (Av. Sete de Setembro, 1330, Campo Grande) - Terça a sexta, de 10 às 18h. Fins de semana e feriados, das 13 às 17h. Informações: (71) 3117 6150. On line: http://dimusbahia.wordpress.com/exposicoes/
- Faustus: A instalação, do paraibano José Rufino, recria partes de um esqueleto que equivalem ao que seria um homem de 22 metros. A obra, um site especific, é homônima a seu estro artístico, um dos mais conhecidos personagens do escritor alemão Goethe. Outra inspiração do artista, que é doutor em Geociência, são os estudos de Leonardo Da Vinci que foram fontes de pesquisa para concretização da peça, formada de gessos e pedaços de mobiliário antigo. Até 14 de março.
- Acervo do Aclamação: O Palácio da Aclamação abriu suas portas às visitações de dois espaços: o Salão de Banquetes e a Sala de Almoço, com peças do próprio acervo. O museu casa, residência dos governadores da Bahia entre os anos de 1912 e 1967, foi reaberto parcialmente em 19 de janeiro de 2010, depois e um ano e meio sob intervenções no assoalho e higienização de parte da coleção. Agora, permanece acessível para quem quiser conhecer um pouco mais sobre o estilo neoclássico do lugar, adquirido pelo Governo do Estado no ano de 1911. Mostra de longa duração.
Museu de Arte da Bahia (Corredor da Vitória)- Terça à sexta, das 14 às 19h. Fins de semana e feriados de 14h30 às 18h30. Informações: (71) 3117 6900.
- Revisitando um Acervo de Arte Baiana: Setenta obras, criadas entre os anos 50 e 80 do século XX, de 30 de trinta artistas baianos - entre eles: Genaro de Carvalho, Mário Cravo Junior, Carlos Bastos, Rubem Valentim e Lygia Sampaio - compõem a exposição que apresenta o acervo da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia). O projeto tem curadoria da professora Sylvia Athayde, diretora do MAB. Até 02 de maio de 2010.
Museu de Arte Moderna da Bahia (Av. Contorno, s/n, Solar do Unhão)- Sábados, de 13 às 21h. Terça a sexta e domingos, 13 às 19h. Informações: (71) 3117 6139. On line: http://www.mam.ba.gov.br/
- O Museu de Arte Moderna da Bahia expõe parte de seu acervo na mostra Coleção MAM-BA | 50 Anos de Arte Brasileira com obras que ilustram momentos chave da história da arte no Brasil, nos últimos 60 anos, além de obras modernistas que tanto influenciaram este período. A exposição ocupa todos os espaços expositivos do museu e se divide em quatro linhas de força: Modernistas, Fotografia, Rubem Valentim e Contemporâneos. Uma Linha do Tempo, construída na Galeria Subsolo, contextualiza a história do acervo e do museu. Até 28 de março.
Palacete das Artes Rodin Bahia (Graça) - Terça a domingo, das 10 às 18h. Informações: (71) 3117 6910. On line: http://palacetedasartesrodinbahia.blogspot.com/
- Auguste Rodin, homem e gênio, lançada em outubro de 2009, apresenta "O Beijo", "O Pensador" e outras 60 peças em gesso originais do escultor francês. Essa é a primeira vez que as obras vem A previsão é que a mostra receba um público de, aproximadamente, 1 milhão de pessoas durante todo o período de exposição, que vai até 2012.
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