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DIRETOR IAF NEGA QUE INSTITUTO PRESSIONE PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA

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| 22/02/2009 às 11:23
Diretor de Assuntos Parlamentares do IAF Sindical, o Auditor Fiscal Maurício Ferreira negou que seus filiados estivessem pressionando o Presidente da Assembléia Legislativa, Deputado Marcelo Nilo, por um novo aumento no salário do governador.
 

Em nota encaminhada pela assessoria de imprensa do Instituto dos Auditores Fiscais, Maurício Ferreira informou que o IAF, como qualquer outro sindicato, deseja e espera que os reajustes salariais sejam concedidos fazendo justiça aos trabalhadores, mas que, em nenhum momento, os seus filiados estiveram com o Deputado Marcelo Nilo pressionando pela aprovação do aumento do salário do governador, como forma de evitar o estorno sobre o vencimento de alguns servidores.


Para Ferreira, o Deputado Marcelo Nilo, que é um grande amigo da categoria dos Auditores Fiscais, deve ter recebido a visita de servidores que ocupam funções gratificadas (cargos de chefia) na Secretaria da Fazenda, e que estariam sofrendo estorno em razão das vantagens pecuniárias do cargo.

SEM BENEFÍCIOS

Segundo o diretor do IAF Sindical, o reajuste do teto salarial teria sido oferecido a estes servidores comissionados como compensação pelo apoio ao projeto de reestruturação do Fisco baiano, que prevê o deslocamento das atribuições privativas dos Auditores Fiscais para os Agentes de Tributos Estaduais, e o percentual de 5,9% sobre o salário do governador teria frustrado diversos integrantes de cargos de direção da Sefaz, que se sentiram traídos pelas promessas.


Para Maurício Ferreira, a fixação do salário do governador em 12.000 reais só serve para comprovar que, nas condições atuais, o projeto de reestruturação do Fisco baiano não trará qualquer benefício aos servidores do quadro de Auditoria Fiscal, apesar destes servidores comporem a mais especializada categoria de servidores do executivo, e com o novo teto, a aprovação da proposta fará que os Auditores Fiscais e Agentes de Tributos recebam o mesmo salário.


Ferreira disse ainda, que a questão do teto salarial (ou subteto, como alguns se referem), não está encerrada, e que o IAF Sindical está empenhado no cumprimento das disposições constitucionais previstas, já tendo acionado seu corpo jurídico para a adoção das providências cabíveis.


O Diretor do IAF Sindical disse ainda, que já no início da próxima semana tentará uma audiência com o Presidente Marcelo Nilo para conversar sobre o projeto de reestruturação do Fisco baiano, e a possibilidade de que a questão salarial seja desmembrada das alterações das estruturas das carreiras, como forma de preservar o interesse dos servidores.
 
Na ocasião levará do Presidente da Alba a sugestão de que se regulamente o subteto salarial dos servidores através de um Decreto Legislativo - "Com esta medida, desvincularíamos o teto salarial dos servidores do executivo, do salário do Governador do Estado, flexibilizando assim a administração pública", disse o sindicalista.