Cirurgias de reconstrução total ou parcial têm avançado desde 2005.
Esta semana, polonês de 33 anos foi operado após acidente em abril.
G1 , SP |
25/05/2013 às 14:07
Caso de Javier Barbancho que teve neurofibromatose, em Sevilha, Espanha
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Os transplantes de face têm se tornado cada vez mais comuns em todo o mundo, e ano após anos os resultados ficam melhores. A primeira cirurgia do tipo foi feita em novembro de 2005, na francesa Isabelle Dinoire, então com 39 anos de idade. Ela havia sido mordida por seu cão labrador seis meses antes, depois de tomar pílulas em uma tentativa de suicídio.
Mas a história das grandes intervenções cirúrgicas de face começou bem antes desse episódio, em 1994, com a reimplantação do rosto da indiana Sandeer Kaur, com 9 anos na época. A menina chegou ao hospital inconsciente, com o crânio dividido em duas partes, e teve o próprio rosto restaurado, o que dispensou a necessidade de um transplante.
Desde o caso de Isabelle Dinoire, porém, muitos transplantes totais ou parciais de face foram realizados em vários países. A maioria envolveu uma série de cirurgias reconstrutivas – para substituir pele, músculos, ossos, nervos e vasos sanguíneos – e uma equipe médica com dezenas de profissionais.
Entre os casos mais famosos de reconstrução de rosto, estão pacientes que sofreram ataques de animais, violência doméstica, acidentes de trabalho, tentativas de suicídio ou uma doença degenerativa chamada neurofibromatose ou síndrome de Von Recklinghausen, que provoca o crescimento anormal de tecidos na pele, geralmente após a puberdade.