Diagnóstico precoce ajuda no tratamento de crianças com doenças cardíacas. Esse é um dos assuntos do VII Congresso Baiano de Pediatria (2 a 4 de maio, no Hotel Pestana)
Ana Cristina Barreto , Salvador |
30/04/2013 às 10:42
A realização de um exame simples e rápido que mede o nível de oxigênio no sangue, feito durante os primeiros meses de vida, pode ajudar a identificar e salvar crianças que nascem com doenças cardíacas.
Em média, a cada 1.000 bebês, três apresentam graves problemas no coração, e, de acordo com o cardiologista pediátrico Jorge Afiune, cerca de 30% deles recebem alta dos berçários sem fazer o diagnóstico.
Dr. Afiune explica ainda que a falta dessa avaliação, conhecida também como teste do coraçãozinho, "faz com que esses bebês tenham um risco maior de complicações e até mesmo de morte, pois estas doenças são gravíssimas e por vezes passam despercebidas durante a gestação e nos primeiros dias de vida".
Ainda não existe uma lei federal que assegure a realização do exame no país, mas em vários estados o teste já tem sido feito de forma rotineira. Na Bahia, o teste do coraçãozinho pode se tornar obrigatório nas unidades públicas de saúde a partir da aprovação e sanção do Projeto de Lei n° 19.926/2012, de autoria do deputado Targino Machado (PSC) que tramita na Assembleia Legislativa.
Os cuidados com a saúde do coração de crianças e recém-nascidos será um dos assuntos discutidos entre os dias 2 e 4 de maio durante o VII Congresso Baiano de Pediatria / III Congresso Baiano de Pediatria de Consultório no Pestana Bahia Hotel, no Rio Vermelho.