Saúde

OMS TEME PANDEMIA COM GRIPE SUINA QUE ATINGE MÉXICO E ESTADOS UNIDOS

Veja
| 25/04/2009 às 12:18
No México, várias pessoas já morreram e população se protege como pode
Foto: AP
A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, disse neste sábado (25) que o surto de gripe suína detectado no México e nos Estados Unidos "é muito grave", de evolução imprevisível e deve ser "vigiado de perto".

Em entrevista coletiva, Chan disse que "um novo vírus é o responsável por estes casos" e que "a situação está evoluindo muito rapidamente".


Os surtos de gripe suína no México e nos Estados Unidos têm o potencial para causar uma pandemia mundial, mas é cedo demais para afirmar se isso vai ocorrer, disse neste sábado a chefe da Organização Mundial da Saúde. "Ela tem potencial de pandemia porque está infectanto pessoas", disse  Chan.

A nova cepa de gripe - uma mistura de vírus das gripes suína, humana e aviária, que matou até 68 pessoas entre 1.004 casos suspeitos no México e infectou oito pessoas nos Estados Unidos - ainda é pouco compreendida e a situação está evoluindo rapidamente, disse Chan em uma teleconferência.


ALERTA NO BRASIL

Ministério da Saúde do Brasil enviou uma nota na noite desta sexta-feira (24) em que afirma que todas as secretarias estaduais de saúde estão em alerta para possíveis casos de doenças respiratórias agudas, em virtude do surto de casos humanos de influenza suína do México e nos Estados Unidos.
 

O ministério também explica que o Brasil possui um plano para enfrentar possíveis pandemias do vírus, mas esclarece que, por enquanto, não há evidências de casos da enfermidade no país.


Entenda como a gripe
suína se espalha entre humanos


A nota também explica que as vacinas contra gripe oferecidas no Brasil não oferecem proteção contra esse novo vírus. "Portanto, até o momento, não há indicação de uso da vacina contra influenza como medida de prevenção e controle para este evento", diz o ministério.


"O país conta com uma rede de vigilância para monitorar a circulação das cepas de vírus respiratórios composta por 19 Centros de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Rede CIEVS)", afirma a nota.


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