O documento, que foi apresentado no Palácio do Planalto na tarde desta quarta-feira, aponta também uma "redução da taxa de óbitos de crianças até 1 ano, que está correlacionada com o aumento da cobertura do Programa da Saúde da Família".
As causas de mortalidade de menores de 1 ano também sofreram alterações, "com redução de doenças transmissíveis e ampliação de afecções perinatais, associadas à qualidade da assistência à gravidez e ao parto, e malformações congênitas".
Ainda segundo o relatório, o número de gestantes que não realizaram nenhuma consulta pré-natal diminuiu em 54%. Em 2005, 53,6% das gestantes realizaram sete ou mais consultas, contra 49,1% em 2002.
A mortalidade materna caiu de 62,1 para 53,4 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos, o que representa uma redução de 12,7% entre 1997 e 2005, de acordo com o documento.
Doenças
Entre 2000 e 2004, o percentual de pessoas infectadas pelo HIV registrou estabilidade de 0,6%. A taxa de mortalidade do grupo reduziu de 9,6 (a cada 100 mil habitantes) para 6.
A incidência da malária também sofreu uma redução em 2006, "após três anos de aumento", de acordo com o documento. "A letalidade da doença segue em queda constante desde o ano 2000, chegando a menos de 0,08 mortes por mil casos".
A incidência da tuberculose registrou crescimento entre 2000 e 2003. Em contrapartida, os municípios que apresentam 75% dos casos de tuberculose no Brasil, elevaram o tratamento supervisionado dos pacientes de 7% em 2000 para 81,2% em 2006.