Criatório de mosquito em plena Av Oceânica, em Ondina
Da Redação , Salvador |
27/11/2018 às 11:53
Criatório do mosquito em Ondina segue no mesmo local
Foto: BJÁ
A Semana Nacional de Combate ao Aedes aegypti teve início nesta segunda-feira (26) em Salvador, e segue até a próxima sexta-feira (30), com foco para a prevenção às quatro doenças causadas pelo mosquito: dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
A abertura dos trabalhos aconteceu na manhã de hoje (26), na Praça Irmã Dulce, na Cidade Baixa, quando mais de 200 agentes de endemias estiveram envolvidos na mobilização em várias localidades da capital.
No primeiro dia da estratégia, o técnicos do Centro de Controle de Zoonoses realizara, inspeção em terreiros de religiões de matriz africana e hotéis, prestaram orientação à população em locais de grande movimentação de pessoas como a Praça da Piedade, Largo do Campo Grande e Estação de Trem da Calçada, além de varreduras em localidades com maior vulnerabilidade com aplicação de inseticida e larvicida para eliminação dos criadouros do vetor.
Durante toda a semana, os profissionais realizarão as ações em diversos bairros da cidade como parte do “Plano Verão Sem Mosquito”. Na quinta-feira (29) os trabalhos acontecerão em locais como Praça Almeida Couto no bairro de Nazaré, Feira da Sete Portas, Largo da Vitória e Parque da Cidade. Já na sexta (30), ocorrerão ações em locais como Estação do Metro (Acesso Norte e Brotas), Praça de Narandiba, Farol da Barra, Elevador Lacerda, Mercado Modelo e Pelourinho.
“Estamos nos aproximando do período de maior risco que é a estação do verão. Nos meses de janeiro a abril, a estratégia reforçará a necessidade de uma rotina de eliminação de criadouros para aumentar a cobertura do município livre do vetor da dengue, zika e chikugunya”, afirma a subgerente das Arboviroses do CCZ, Isolina Miguez.
LIRAa – Pela segunda vez consecutiva, o Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) apresentou redução da infestação do mosquito em Salvador. O Índice de Infestação Predial (IIP) da cidade passou de 2,6% (julho/2018) para 2,1% agora em outubro, ou seja, a cada 100 imóveis visitados, pouco mais de dois deles apresentaram focos do vetor.
Apesar da redução do indicador, Salvador permanece em estado de alerta para ocorrência de uma epidemia de dengue, zika vírus e chikungunya. De janeiro a outubro, a capital baiana registrou 1.310 casos prováveis de dengue, sendo 41 confirmados. Foram notificados ainda, 82 casos de Chikungunya e 75 de Zika, com confirmação de 11 e 18 casos, respectivamente.