Mais um caso de roubo de cabos de semáforos na capital baiana foi registrado nesta terça-feira (02). Os 500 metros foram subtraídos de uma sinaleira situada rua Rodolpho Coelho Cavalcante com a avenida Professor Manuel Ribeiro, no bairro de Armação. O delito se soma a outros 11 praticados este ano, e já oneraram os cofres públicos municipais em R$244,732 mil. O prejuízo já é quatro vezes maior que em 2017, quando houve um prejuízo de R$56,1 mil.
De acordo com o gestor da Transalvador, Fabrizzio Muller, a situação tem se agravado já que os gastos são bem maiores se comparados aos do ano passado. “Quando esse tipo de crime atinge equipamentos como os semáforos, os danos causados não são apenas financeiros, eles causam também grandes transtornos no trânsito da cidade, e o maior prejudicado é o cidadão, que precisa resolver suas demandas diárias. Somente este ano, já foram gastos mais de R$240 mil para cobrir esses prejuízos”, lembra Muller.
No caso de Armação, o equipamento está sem funcionar, embora a Transalvador esteja trabalhando para tentar restabelecer o funcionamento do semáforo, que fica próximo ao Centro de Convenções. O cruzamento foi fechado temporariamente. Por conta disso, o motorista que sair da Estrada do Curralinho poderá fazer o retorno na sinaleira à frente, próximo ao Conjunto dos Bancários. A Transalvador pretende concluir o serviço nesta quarta-feira (03).
Registros – A maioria dos registros de furtos em 2018 ocorreu no Centro de Salvador. As ocorrências foram na Avenida Vasco da Gama, sentido Centro, Relógio de São Pedro, Praça Cayru, Avenida Centenário (na altura do 5º Centro), saída da Estação da Lapa, Sete Portas (perto da Rodoviária Velha), Caminho de Areia, Praça João Mangabeira, nos Barris, Avenida Orlando Gomes, Avenida Presidente Costa e Silva, também nos Barris.
O maior prejuízo deste ano ocorreu em junho quando foram roubados cabos de um semáforo localizado na Praça João Mangabeira, nos Barris, Centro de Salvador. A ação danificou todo equipamento que precisou ser substituído. A troca custou R$90 mil ao erário público municipal.