Mais de 20 ruas do Barbalho passam por obras de requalificação e melhoria da acessibilidade
da Redação , Salvador |
07/08/2018 às 17:28
Obras no Barbalho
Foto: Alberto Coutinho
Obras de pavimentação de vias e requalificação de passeios, além de outras melhorias na mobilidade de pedestres estão sendo realizadas em 21 ruas do Barbalho, pelo projeto “Pelas Ruas do Centro Antigo de Salvador”. Nesta etapa, 16 vias já foram concluídas, com previsão de finalização em dezembro de 2018. O projeto Pelas Ruas prevê a requalificação de mais de 270 ruas do Centro Antigo da capital baiana, totalizando um investimento de R$ 124 milhões.
Na região do Colégio Iceia, o passeio está sendo substituído por piso intertravado. De acordo com o engenheiro da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), Ângelo Bastos, “o foco do projeto é a mobilidade dos pedestres, com vias que oferecem melhor acessibilidade”.
Na região do Barbalho também foi realizada obra de requalificação na ladeira do Aquidabã, que dá acesso ao bairro. Para os motoristas e pedestres que desejem chegar ao bairro da Sete Portas, saindo do Barbalho, uma opção é a Ladeira do Funil, contemplada no projeto e que já oferece uma nova infraestrutura aos transeuntes. O mesmo acontece na Ladeira do Arco, que liga o Barbalho a Nazaré.
O trabalho inclui ainda a sensibilização dos moradores, com explicações sobre o processo da obra e também o conhecimento de eventuais necessidades específicas de quem mora no local, durante as intervenções. Segundo a coordenador social da Conder, Sydney Oliveira, os moradores contam com um canal direto de comunicação para esclarecer dúvidas e registrar reclamações. “O diálogo com os moradores é importante para que todos fiquem cientes do que está acontecendo durante a realização da obra e para que possam sinalizar eventuais problemas”.
A administradora Tereza Oliveira mora há mais de 50 anos no Barbalho e afirmou que a obra é importante para a valorização do bairro e dos imóveis da região. “Para nós, essa obra é um divisor de águas. Estamos contando com o apoio do pessoal da Conder, que nos procurou para explicar a obra. Tivemos orientações sobre tudo o que deve ocorrer durante esse período”, revelou Tereza.