Salvador

BANDIDOS assaltam a Tribuna da Bahia e levam R$15 mil dos motoqueiros

Com informações do Correio
Da Redação , Salvador | 09/06/2018 às 13:13
TB é asslatada
Foto: Bruno Wendel/ Correio
Pelo menos quatro homens roubaram o jornal Tribuna da Bahia na madrugada deste sábado (9), na Rua Djalma Dultra. Segundo a informação de populares, os bandidos levaram a quantia de R$ 15 mil que seria destinado ao pagamento dos motoqueiros que fazem a entrega do jornal. Dois vigilantes foram feitos reféns - um de um posto combustível vizinho e o outro, do próprio no jornal, que foi espancado pelos criminosos.  

Os bandidos levaram ainda uma CPU do sistema de monitoramento do prédio. Na fuga, eles deram de cara com uma viatura da Polícia Militar (PM) e houve uma intensa troca de tiros. Ainda de acordo com populares, um dos bandidos foi ferido.

Nenhum dos funcionários da Tribuna da Bahia quis falar com a equipe do CORREIO. Mas, segundo moradores e comerciantes do entorno do jornal, o assalto aconteceu pouco depois das 2h. Os bandidos chegaram em dois carros. O primeiro parou em frente ao jornal e rendeu o único vigilante do prédio que trabalha desarmado. O outro carro estacionou defronte ao posto de combustível Menor Preço, que fica ao lado do jornal, e fez também  refém  o vigilante. 

Os bandidos levaram os vigilantes para um dos andares do prédio. "Nós não sabemos exatamente para qual andar, mas soubemos que os R$ 15 mil era para o pagamento dos motoqueiros que fazem a entrega dos jornais e que o vigilante do jornal foi espancado por alguns minutos. Levou murros, chutes e coronhadas. Ele chegou até a desmaiar", contou um dos moradores. 

Para dificultar a investigação policial, os criminosos levaram a CPU do sistema de monitoramento do prédio, que ficava exposto na recepção. 

Tiros

Por volta das 3h, os bandidos deixavam o jornal quando foram surpreendidos para uma viatura da PM. "Com certeza, alguém viu a movimentação e ligou pra polícia. Só  pode. A PM chegou na hora e atirando", relatou outro morador. "Foi muito tiro. Acordei em pânico", disse uma comerciante que também mora na região.