Salvador

PREFEITURA abre processo administrativo contra STEC que parou Iguatemi

Com A Tarde e Secom PMS
Da Redação ,  Salvador | 26/03/2018 às 13:24
Cidade travada na área do Iguatemi por 7 horas
Foto: A tarde

Após 7h de protesto, os rodoviários do Subsistema de Transporte Especial Complementar (Stec) começaram a liberar o trânsito na avenida ACM, na altura do Shopping da Bahia, para a passagem dos veículos. A manifestação foi iniciada às 6h desta segunda-feira, 26, e seguiu até as 12h55, quando os primeiros veículos deixaram o local.

Por volta de 12h30, o presidente da Cooperativa dos Permissionários do Subsistema de Transporte Especial Complementar de Salvador (Coopstecs), Pedro Miranda, garantiu que o protesto seria finalizado. Entretanto, os trabalhadores que se concentravam no local reagiram contra a liberação da pista. 

Durante a retirada dos ônibus da região, os trabalhadores informaram que vão levar os veículos para as garagens e não circularão mais nesta segunda. Representantes da categoria vão se reunir nesta terça-feira, 27, com o prefeito ACM Neto, que determinou a abertura de processo administrativo  para apurar a responsabilidade de representantes na manifestação, que pode resultar em cassação de permissões e intervir no sistema. 

NOTA DO PREFEITO

O prefeito ACM Neto determinou à Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) que abra processo administrativo para apurar a responsabilidade de representantes do Subsistema de Transporte Especial Complementar (STEC) na manifestação que paralisou a cidade hoje (26). A depender desse processo administrativo, a Prefeitura pode, inclusive, efetuar a cassação de permissões e intervir no STEC. 

ACM criticou duramente a manifestação, que prejudicou o direito livre de ir e vir dos cidadãos da cidade. Em entrevista concedida após a inauguração do asfalto na rua Petronília Dércia, no bairro de Valéria, o prefeito afirmou que segue disposto a dialogar, mas não com esse tipo de protesto. "Já autorizamos a integração (do STEC com o ônibus comum e o metrô) há muito tempo. Mas eles não chegaram a um entendimento operacional e tarifário. Sempre tivemos abertos ao diálogo, mas não dialogo com esse tpo de protesto. Não aceito isso. Não tem como dialogar com esse tipo de coisa", afirmou ACM Neto. 

Ele disse esperar que a polícia atue com mais rigor em casos desse tipo, quando um pequeno grupo de pessoas paralisa toda a cidade. "Não é possível que a população pague o preço porque o transporte complementar resolveu parar Salvador. Não é possível que a polícia deixe de agir, que fique assistindo de braços cruzados. É preciso assegurar o direito de ir e vir, a mobilidade na cidade", acrescentou o prefeito.