Banda Didá, a herança de Neguinho do Samba
da Redação , Salvador |
12/02/2018 às 15:26
Bada Didá
Foto: Alfredo Filho
O bloco Didá, formado por mulheres e crianças, criado há 25 anos pelo mestre Neguinho do Samba (que sempre almejou criar uma banca percussiva feminina), chega ao Carnaval de Salvador de 2018 embelezando os circuitos da folia baiana. O Didá enche os olhos e embala os ouvidos de todos os foliões presentes na manhã desta segunda-feira (12), no circuito Osmar (Campo Grande).
A entidade, que objetiva melhorar a qualidade de vida de mulheres e crianças por meio da arte-educação, trouxe à avenida sua bela e harmônica apresentação, emoldurada pelo tema Abayomi - Nós de Fé, Coragem e Proteção, trazendo Negra Jhô, representando a entidade Nanã.
A ala das baianas e rezadeiras passaram no circuito representando e reforçando a Fé, enquanto que a ala seguinte, a da percussão, que tinha à frente a maestrina Adriana Portela, firmava a concepção de que não se pode perder a Coragem. Já a Proteção veio representada por Nildes Sena, comandando a ala das bonecas.
Maria Angélica, aluna da escola de percussão do Didá há três anos e meio, disse se sentir muito honrada em poder fazer parte dessa família que é o Didá, de vivenciar todos os universos em que permeiam essa instituição, seja o cultural, o filosófico, o artístico, na luta pelo empoderamento feminino, e outros mais. “A mulher pode reinar no tambor, na música, na família, nos âmbitos cultural, profissional, artísticos, e em muitos outros mais"