Com informações e foto do Correio
Da Redação , Salvador |
08/10/2017 às 01:03
ACM Jr, Tereza, Duquinho, ACM Neto, Rosário e Bruno no sepultamento
Foto: Correio
Aconteceu no último sábado, no Cemitério do Campo Santo, o sepultamento de Arlette Maron de Magalhães, viúva do ex-senador e ex-governador da Bahia, ACM. No velório e sepultamento os presentes destacaram a sua fé, como a principal característica..
Era nela que se apegava para realizar trabalhos sociais e enfrentar adversidades, como a morte de dois dos quatro filhos e do marido. Para além da elegância e da gentileza, Dona Arlette, era uma dama da fé.
“Quem conhece nossa família sabe que minha avó foi um dos nossos esteios, ela sempre nos trouxe exemplos sobretudo de muita fé”, destacou o prefeito ACM Neto. Quantas vezes ela não entrou na Igreja da Vitória e saiu de lá revigorada por uma palavra do padre Gaspar Sadoc, amigo que faleceu em setembro do ano passado aos 100 anos? Os mesmos cânticos católicos que ela entoava nas missas foram ouvidos neste sábado em sua homenagem.
“A fé dela era seu grande impulso, o grande motor na vida de Dona Arlette”, disse o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger. Vítima de AVC, Dona Arlette morreu, aos 86 anos, no dia de Nossa Senhora do Rosário, a quem dedicava orações com frequência.
Sua fé não era só em Deus ou nos santos. Ela também acreditava profundamente na força da família e no poder da caridade. “O grande público não sabe, mas era uma pessoa preocupada com as comunidades, com os mais pobres e fazia caridade sem aparecer. Fazia o bem de forma absolutamente discreta”, disse o presidente da Rede Bahia, Antonio Carlos Júnior, filho de Dona Arlette.