Fica localizado na Baixa dos Sapateiros
Tasso Franco , da redação em Salvador |
07/10/2017 às 12:21
Mercado de São Miguel, ícone da cidade
Foto: BJÁ
Entra prefeito, sai prefeito; entra governador; sai governador e o Mercado de São Miguel, na Baixa dos Sapateiros, um dos mais antigos da capital baiana segue abandonado. Agora, então, com o telhado cai não cai.
Só é lembrado com apelos renovados por uma reforma durante a procissão de Santa Bárbara, 4 de dezembro, quando, como aconteceu em 2017, o padre que conduz a festa faz uma apelo às autoridades. Neste 2017, o padre da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, do Pelourinho, pediu mais uma vez e não foi atendido.
Na época em que Domingos Leonelli foi secretário de Turismo no Estado, governo Wagner, falou-se numa grande reforma e num projeto também no Pelô de uma passarela no espaço do Regaae e tudo continua como antes, nos dois locais, abandonados.
O Mercado de São Miguel tem uma simbologia muito forte na cidade. Alias, os mercados em Salvador e várias parte do mundo são ícones valorizados e conservados. Na cidade do México existem vários deles, sempre lotados. Paris tem uma dezena ou mais. Barcelona também. E, em Salvador, o governo do Estado, com Wagner qualificou o Mercado do Rio Vermelho.
Cremos que custa pouco fazer isso no São Miguel. Gasta-se tanto dinheiro para melhor a Orla Atlântica, milhões de reais, e seria salutar tirar um milãozinho para reforma o mercado da Baixa. De uma forma mais ampla são 3 mercados, todos precisando de SOS: São Miguel, Santa Bárbara e Sete Portas. (TF)