Equipamentos de praças e espaços públicos são substituídos após vandalismo

Para estimular a melhoria na qualidade de vida dos cidadãos soteropolitanos, a Prefeitura já entregou, em quatro anos e meio, 225 praças na cidade. A ação proporciona não apenas uma opção de lazer, mas também espaços para a prática de atividades físicas. Porém, devido à ação de vândalos, a Secretaria de Manutenção (Seman), responsável pela construção e manutenção das praças, tem tido um gasto avaliado em R$27 mil por mês para recuperar equipamentos públicos quebrados e pichados. Estima-se que, apenas nos primeiros meses deste ano, 40 praças já foram danificadas.

Os exemplos, infelizmente, são frequentes. Entre os espaços danificados ou que tiveram equipamentos roubados neste semestre está a Praça Nossa Senhora da Luz, na Pituba, onde os aparelhos da academia de musculação são constantemente furtados e tiveram de ser substituídos nesta semana. A Praça da Matriz, em São Cristóvão, já teve comunicação visual quebrada, foi completamente pichada e teve equipamentos da academia de saúde roubados e quebrados. A Praça João Mangabeira, nos Barris, teve o vestiário arrombado e itens como torneiras, conexões de água e divisórias roubadas por duas vezes. 

Um dos locais que mais sofrem com a depreciação é a Praça do Canal do Imbuí. Nela, os alvos de ataque são os equipamentos infantis, equipamentos de ginástica, o cachorródromo e a comunicação visual, que normalmente é quebrada ou arrancada no mesmo dia em que é instalada.

Mobiliários antivandalismo - De acordo com o titular da Seman, Marcílio Bastos, até dezembro do ano passado, cerca de 20% das praças e espaços públicos recuperados ou construídos pela Prefeitura já tinham sofrido alguma ação de vandalismo. A linha de mobiliário de 2018, que será implantada nos próximos espaços, teve o projeto estudado e desenvolvido levando em consideração o problema de vandalismo, além da preocupação com a sustentabilidade. 

"Existe atenção com o conforto do cidadão, mas também em desenvolver itens que dificultem a ação de vândalos, a fim de reduzir os custos de manutenção”, explicou o gestor. O mobiliário atual usado na cidade já conta com adaptações, a exemplo dos bancos antivandalismo, produzidos na fábrica própria da Seman e que dificultam o roubo da estrutura.

Bastos também explicou que, além de pensar em soluções para evitar o roubo dos equipamentos, a administração municipal tem chamado a atenção da população para o cuidado com os espaços públicos. “A Prefeitura tem criado ações de conscientização para que o cidadão entenda que o patrimônio público pertence a ele. A mídia tem falado disso com mais frequência, mostrando o que as pessoas perdem quando destroem um equipamento. A gestão também busca incentivar o sentimento de pertencimento, enraizando isso na população”, comentou. 

A população pode colaborar informando à Prefeitura os locais que foram depreciados ou precisam de algum serviço de manutenção. Denúncias ou sugestões podem ser repassadas para a Secretaria de Manutenção através do telefone 156.