A iniciativa foi apresentada pela presidente da FCM, Roberta Caíres
Secom Salvador , Salvador |
13/07/2017 às 18:35
A iniciativa foi apresentada pela presidente da FCM, Roberta Caíres
Foto: Jefferson Peixoto
Um trabalho de cidadania com crianças e adolescentes que vão poder utilizar espaços públicos para participar de atividades socioculturais. Esse é o objetivo do programa "Cidade-Mãe na sua praça", lançado nesta quinta-feira (13), na sede da Fundação Cidade-Mãe (FCM), localizada no Centro de Convivência Socioassistencial Bariri das Artes, no Engelho Velho de Brotas. A iniciativa foi apresentada pela presidente da FCM, Roberta Caíres, a colaboradores que atuam diretamente no desenvolvimento de atividades do órgão, como psicólogos, educadores e assistentes sociais.
“Esse programa tem como intuito envolver a sociedade nas atividades que a Fundação Cidade-Mãe proporciona dentro dos Centros de Convivência. Vamos às praças para oferecer oficinas de artes visuais, dança, sala de leitura, cursos de maquiagens. Serão atividades durante todo o dia para crianças e adultos”, explica Caíres. A primeira ação do programa ocorrerá na Praça do Sol, situada na Rua Sete de Setembro, no dia 22 de agosto, em Periperi.
A partir daí será elaborado um calendário para definir outras praças que serão beneficiadas. A previsão é realizar o projeto duas vezes ao mês, em praças diferentes da capital baiana. Os eventos ocorrerão sempre aos sábados, dia em que as Unidades de Acolhimento Institucional (UAI) e os Centros de Convivência Socioassistencial não funcionam. Atualmente, a FCM é responsável por coordenar quatro UAIs (Boca do Rio, Bonocô, Dois de Julho e Pituaçu) e sete centros (Cajazeiras, Canabrava, Chapada do Rio Vermelho, Engenho Velhos de Brotas, Periperi, Piatã e Saramandaia).
As UAIs oferecem proteção especial de alta complexidade através do serviço de acolhimento provisório para crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva de abrigo. Já os Centros de Convivência atuam na prevenção a situações de risco ofertando oficinas culturais (artes visuais, capoeira, dança e teatro) e cursos profissionalizantes (manutenção de micro, panificação e outros), além de trabalhar para fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.