A construção envolveu três tipos de contenção: solo grampeado, cobertura vegetal e alvenaria de pedra
Secom Salvador , Salvador |
10/07/2017 às 18:29
Encosta na Federação
Foto: Jefferson Peixoto
Mais uma obra de contenção de encosta foi finalizada pela Prefeitura, dessa vez na Rua Agnelo de Brito, que liga a Avenida Anita Garibaldi ao bairro da Federação e cujo início fica próximo ao Monumento a Clériston Andrade, na Garibaldi. A intervenção foi promovida sob a coordenação da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra), por meio da Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop).
Orçada em, aproximadamente, R$ 1,3 milhões, a construção envolveu três tipos de contenção: solo grampeado, cobertura vegetal e alvenaria de pedra. Também foram implantadas escadarias drenantes e calhas de drenagem superficial, além de reforma do passeio. As intervenções duraram oito meses.
Desde 2013, já foram construídas 42 contenções de encosta. Outras 12 estão em execução e dez serão iniciadas ainda este ano. A Seinfra já iniciou processo de captação de recursos para a realização de mais 25 contenções. Dentre as 42 obras de encosta já realizadas, pelo menos 37 contaram com investimento próprio, no valor de R$ 42,7 milhões.
Cobertura em geotêxtil – Novidade adotada pela Prefeitura em 2016, as geomantas já foram aplicadas em 73 áreas de risco na cidade. Outras duas estão sendo finalizadas no Barbalho e em São Marcos. Ao todo, as obras custaram em torno de R$ 7 milhões e foram executadas em 15 meses. Um edital está sendo finalizado para licitação de mais 20 geomantas. O trabalho é coordenado pela Defesa Civil de Salvador (Codesal).
Inovadora no país, a técnica de proteção de encosta é formada por um composto de PVC e geotêxtil, com cobertura de argamassa jateada. A geomanta impermeabiliza o talude e erosões superficiais, absorção de águas da chuva e possível risco de deslizamento do terreno. “Quando a água infiltra, causa a saturação e aumenta o peso e o esforço do material, causando o rompimento do solo. A geomanta impede que isso aconteça”, explica o subcoordenador de Atendimento de Emergência da Codesal, Esmeraldo Tranquilino. A duração prevista da geomanta é de cinco anos.