A paralisação de médicos da rede estadual e a virose ocasionada com o tempo frio impulsionaram um acréscimo de 30% no atendimento das policlínicas. Na unidade do Tomba, a demanda é de 200 pacientes diariamente, mas a média tem sido de 260 pessoas, segundo o gerente administrativo da policlínica, José Pires Leal.
Somente nas primeiras horas da manhã de ontem (5), a unidade registrou 306 consultas de emergência. "Muitos pacientes estão dando entrada estão com vômito, febre e diarréia, e alguns com suspeita de dengue", declara o gerente. Ele acrescenta que a orientação é ingerir bastante líquido e evitar contato com pessoas que apresentam os sintomas da virose.
Para atender toda a demanda, a policlínica aumentou a equipe em 20%, disponibilizando três médicos de plantão 24 horas, duas enfermeiras, quatro técnicos de enfermagem, três radiologistas e uma assistente social. Além disso, o laboratório e serviços de radiologia e imagem estão funcionando ininterruptamente.
"No ano passado este aumento na demanda se manteve até o início do mês de junho. A procura só reduz na segunda quinzena de junho", relembra Leal. A secretária Roseane dos Santos levou seu filho de seis anos à policlínica porque ele está apresentando os sintomas da virose.
"Ele está com febre e dor de cabeça desde segunda-feira. Já foi medicado e agora o clínico vai medir a temperatura. Estou gostando do atendimento", disse. Além dessa policlínica, funcionam normalmente as outras cinco de Feira de Santana, localizadas nos bairros Parque Ipê, Rua Nova, Feira X, George Américo e distrito de humildes.