A falta de médicos nas cidades, de médio e pequeno porte, no interior dos estados, tornou-se uma problemática para aqueles que necessitam dos serviços de saúde.

Em Brumado, além dos Postos de Saúde e do Hospital Magalhães Neto, o Serviço Móvel de Urgência (Samu), mesmo com o pouco tempo em atividade, sente os efeitos dessa crise, o que preocupa o setor de saúde do município.

Como exemplo, no último domingo (24), o órgão teve dificuldade nos atendimentos, devido a falta de médicos, pois os que ali estavam, já haviam cumprido uma escala de serviço intensa durante a semana santa.

O secretário de saúde, Cláudio Feres, em entrevista ao Brumado Notícias, destacou que há uma grande preocupação em manter a qualidade dos serviços prestados, mas que a falta de profissionais, tem sido uma constante preocupação. "Estamos trabalhando nessa questão e não podemos esconder que o caso é preocupante.

O serviço do Samu é de primeira, a população aprovou, mas o sinal vermelho está ligado há muito tempo, devido à falta de médicos para preencher o quadro de escala e não estamos encontrando médicos interessados em atuar no interior. Temos que trabalhar com dois médicos por escala e tem dias que só temos um, o que impede a saída da ambulância avançada, voltamos a dizer que o sinal vermelho está ligado", ressaltou Feres. (BN)