Salvador

PISTOLEIRO RICARDO ALAGOANO ERA UM DOS BANDIDOS MAIS PROCURADOS NO NE

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| 10/04/2011 às 13:25
Ele era acusado de autoria intelectual da morte de um ex-deputado baiano Maurício Cotrim; Floro teria uma lista com nomes de próximas vítimas.

Fonte: Gazetaweb


Um dos homens mais procurados pelas polícia de todo o Brasil, Floro Calheiros, ou 'Ricardo Alagoano' morreu em troca de tiros na manhã deste domingo (10), com a polícia de Barreiras, na Bahia. Um sobrinho dele, identificado como Lucas Calheiros também morreu no confronto e o filho Fábio Calheiros ficou gravemente ferido e foi levado para o hospital.

Após ionvestigações, a polícia de Sergipe encontrou o alagoano escondido em uma de suas fazendas no interior de Tocantins. Ao receber voz de prisão, ele reagiu e conseguiu escapar do cerco policial rumando em direção a Bahia.

A informação foi repassada e um cerco policial montado por policiais federais enquanto os civise militares faziam a perseguição. Na entrada de Barreiras, na Bahia, ele foi interceptado e começou a efetuar disparos em direção das polícias. Houve troca de tiros e Floro morreu no local.


Floro Barbosa Calheiros era agiota e segundo a polícia baiana o autor intelectual da morte do ex-deputado e empresário Maurício Cotrim Guimarães, de 59 anos,ocorrido em uma praça de Itamaraju, no dia 14 de setembro de 2009, e também da tentativa de homicídio cuja vítima foi o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SE), Luiz Mendonça, pelo qual era acusado de fraudes eleitorais em Canindé de São Francisco.


A morte do ex-deputado teria duas linhas de investigação, segundo a polícia. Numa seria vingança em consequência de um empréstimo que a vítima não tinha pago. Já a outra seria para defender um amigo advogado traído pelo ex-deputado que havia se relacionado com a sua esposa.

Floro Calheiros é acusado de ter matado a ex-mulher Maria Paulina dos Santos, em Alagoas e também de outras autorias intelectuais, tendo como executores os pistoleiros Alemão e Roque. Estes os assassinos do ex-deputado.

No 'currículo' criminoso de Calheiros estão chacinas e outras dezenas de mortes confessadas pelos pistoleiros que afirmaram na polícia trabalhar para o alagoano.Floro já havia fugido do presídio de Sergipe duas vezes, a última em 2008. Ele era considerado altamente perigoso