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Neste sábado, comerciantes distribuiram manifesto na entrada de Vilas do Atlântico
Foto: BJÁ
Pequenos e médios comerciantes estabelecidos na Avenida Luis Tarquínio, o principal acesso ao bairro de Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas, promoveram neste sábado, 19, um protesto nas imediações do portão principal de Vilas exigindo da Prefeitura um novo reordenamento do tráfego de veículos no local, pois, da forma como estabelceu a Prefeitura (mão úncia) as vendas despencaram entre 30% e 50%.
Para o comerciante Josué Teles, do Bom Mercado, um dos coordenadores do movimento e empresário que se sente prejudicado com a mudança do trânsito no acesso à Vilas, é preciso que a Prefeitura observe os seus objetivos, mas, sem prejuizo para aqueles que, "como nós, contribuimos para o município e não podemos ser penalizados". Josué disse ao BJÁ que as vendas no seu estabelecimento caíram em mais de 30% e isso tem sido uma constante geral em todos os comerciantes da Avenida Luis Tarquínio.
Ainda segunda Josué, os comerciantes já fizeram alguns encontros para discutir o problema, considerado grave por eles, estiveram com o secretário de Trânsito e Transporte de Lauro de Freitas, Paulo Ferreira de Araújo, e este disse (palavras de Josué) que a Prefeitura não tem condições de mudar nada e, no máximo, pode fazer pequenas intervenções no acesso à Vilas. Na próxima quarta-feira, 23, os comerciantes voltam a discutir o assunto no Restaurante Meat para adotar outras providências.
No básico, o que os comerciantes desejam é que a Prefeitura mantenha o trânsito de veículos na Avenida Luis Tarquínio, como sempre foi, mão-dupla, com acesso à Vilas e adjacências em três pontos da Estrada do Coco e não vom via única pela Luis Tarquínio, acesso que só pode ser feito pela rua da Bello Ferragens, ou após a Farmácia Santana via Avenida Juracy Magalhães. Em sendo assim, a mão única que hoje só beneficia o Hiper G. Barbosa, inaugurado recentemente, passa a atender a todos.
MANIFESTO
No Manifesto que foi distribuido aos motoristas que trafegaram pela Luis Tarquínio neste sábado, os comerciantes afirma que "o projeto atual privou a população do direito básico de ir e vir, transformando Vilas do Atlântico numa ilha, onde os consumidores das adjacências não conseguem ter facilidade ao comércio interno, moradores não consegem ter acesso as lojas da Luis Tarquínio, com resultado de mais de 50% em quedas nas vendas em todo comércio".
Atestam que, em consequência disso está acontecendo fechamento de algumas lojas, desempego, caos em vias secundárias, engarrafamentos, "sendo criado um verdadeiro nó que precisa ser desatado".