Salvador

FILHO DO DEPUTADO GABAN ESCLARECE SOBRE ASSALTO NA ESTRADA GANDU

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| 23/04/2010 às 09:12
Estava viajando de carro, acompanhado pelo meu motorista e por um segurança,
na estrada que liga Gandu à Nova Ibiá, onde participaria de mais uma reunião
política, quando, por volta das 17h45, fui surpreendido por homens
fortemente armados em dois carro e duas motos.

Os bandidos, em um Gol branco, fecharam minha caminhonete e nos obrigaram a
descer do veículo, alegando serem da polícia. Fomos forçados a deitar no
chão sob a mira de armas. Em seguida, nós três fomos obrigados a entrar no
porta-malas da caminhonete e fomos levados a um lugar deserto na zona rural
de Palmeiras.

Nesse local deserto e afastado da estrada, os bandidos perguntaram se a
minha caminhonete tinha rastreador e seguro. Nesse momento, os "supostos"
policiais se revelaram bandidos e anunciaram que apenas queriam roubar o
veículo para fazer desmanche e que não iriam nos matar se nós
colaborássemos. Não reagirmos em momento algum.

Fomos obrigados a descer um barranco e ficar no meio do mato até a fuga dos
criminosos. Após um tempo de espera, fomos andando em direção a estrada para
pedir socorro.

Após algumas tentativas para pegar carona, um carro da Coelba parou e nos
deu socorro até Itamari. Assim que o celular deu sinal na estrada, pedi o
aparelho emprestado ao funcionário da Coelba, liguei para minha família e
relatei o assalto. Meu pai, o deputado estadual Carlos Gaban, imediatamente
informou à Polícia Militar sobre o ocorrido.

Em Itamari, uma viatura me levou de volta ao local do assalto, para
verificar se havia alguma pista ou algum dos nossos pertences abandonados
pela estrada. Logo em seguida, a polícia nos deixou em Gandu, onde passamos
a noite. Por volta das 22h, minha camionete foi localizada em Novo
Horizonte, distrito de Ubatã. Os bandidos tentaram pôr fogo no veículo, mas
só conseguiram incendiar os bancos dianteiros. O carro foi levado para o
batalhão da Polícia Militar do município.

No dia seguinte, o carro foi trazido a Gandu e verificamos que haviam levado
dinheiro, celulares e as armas do segurança, deixando para trás todos os
nossos outros pertences, inclusive carteira com documentos, roupas,
relógios, etc.

Agradeço a Deus que nada de grave tenha acontecido a mim e aos meus
acompanhantes. Agradeço também aos coronéis Mascarenhas e Expedito e toda
equipe da Polícia Militar, que, mesmo sem investimento por parte do governo,
procuram desempenhar suas atividades da melhor forma possível.

Luis Gaban