Salvador

EMBASA CONTESTA PREFEITO E SECRETÁRIO SOBRE INUNDAÇÃO ÁREA CANAL IMBUÍ

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| 16/04/2010 às 17:24
Embasa diz que encaminhou solicitações à Prefeitura e nunca foi atendida
Foto: Zeca
  A respeito das declarações do prefeito João Henrique e do secretário Euvaldo Jorge, da Prefeitura de Salvador, sobre a possibilidade de adutoras instaladas ao longo da Av. Jorge Amado promoverem barramento das águas e consequente alagamento em áreas na Boca do Rio (Canal do Imbuí) e Bate Facho, a direção da Embasa esclarece:


   "A Embasa não é responsável pelo alagamento dessas áreas. A empresa sequer foi consultada, com antecedência, sobre a necessidade de promover intervenções, quando do início de execução do canal de drenagem pluvial do Imbuí, e encaminhou à Prefeitura várias solicitações de informações referentes ao projeto da obra, não atendidas até o presente".

   Segundo o prefeito João Henrique, em coletiva à imprensa, a Embasa é sim, a responsável. Já o secretário de Transportes e Infra-Estrutura, Evaldo Jorge, explicou que há mais de um ano, antes do início das obras do Canal do Imbuí, a Prefeitura solicita a Embasa a realização de obras de adequação da rede de adutora que atravessa o bairro e que, no período de chuvas transborda, causando os alagamentos, "mas apesar de todo o esforço da administração municipal e da comunidade, a solicitação até hoje não foi atendida", disse
 
   EMBASA


  A direção da Embasa argumenta que "o Parque da Bolandeira, uma das unidades de tratamento de água da Embasa, situado à jusante (após) dos pontos de travessia das adutoras (alegados como causadores de retenção da água) ficou completamente inundado durante o período de maior intensidade de chuvas, ou seja, se houvesse retenção por causa das tubulações, o grande volume não chegaria até suas dependências e não ocorreria o alagamento".

  Ainda segundo a direção da Embasa, "a interrupção no abastecimento para remanejamento das tubulações requer um projeto prévio para definir condições de engenharia adequadas e cuidadoso planejamento, de modo a evitar que a comunidade venha a sofrer com falta de água por um longo período. Deve-se levar em consideração o grande transtorno que representa a paralisação de qualquer uma das três adutoras em questão, de grande porte, e que atendem a uma parcela significativa (mais de 25%) da população de Salvador".