O Instituto Genealógico da Bahia, IGB, vai empossar 42 novos associados no próximo dia 14 de abril. Na ocasião o IGB também lança a edição comemorativa pelos 65 anos da entidade. O evento acontece no salão nobre da Associação Comercial da Bahia, na Praça Conde dos Arcos, s/n, bairro do Comércio. Segundo o presidente do IGB, Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Júnior, a publicação conta com a colaboração de 35 genealogistas, historiadores e intelectuais da Bahia e do Brasil. Integram a lista o Abade do Mosteiro de São Bento, D. Emanuel D'Able do Amaral; o Presidente da Academia de Letras da Bahia, Edivaldo Machado Boaventura; o Cônsul de Portugal, João Paulo Marques Sabido Costa; a Diretora do Arquivo Público do Estado da Bahia, Maria Tereza Navarro de Brito Matos, dentre outros.
O presidente do Instituto diz que fazem parte da lista de novos associados do IGB o empresário, escritor e membro da Academia de Letras da Bahia, Joaci Fonseca de Góes, Nelson Almeida Taboada, o escritor Ubaldo Marques Porto Filho, Pedro Galvão, a Cônsul da Grécia e advogada, Miriam de Almeida Souza, o diretor da Faculdade Dois de Julho, Josué da Silva Melo, a jornalista e escritora, Alessandra Nascimento, Lívia Augusto Teixeira da Silva, que representa a família Augusto da Silva; Jayme Garcia Rosa Filho, Antônio José de Carvalho Silva Júnior, representando a Família Carvalho; o Comandante Geral da Política Militar da Bahia, Nilton Régis Mascarenhas, dentre outros, perfazendo um total de 42 novos associados.
"A capa da revista é a reprodução do nosso primeiro exemplar e foi desenhada por Agnes Nesser, esposa de Herman Nesser, sócio fundador do Instituto e um dos maiores heraldistas que a Bahia já teve e sogro de Antônio Carlos Nogueira Reis", menciona Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Junior que acrescenta: "O Instituto Genealógico da Bahia entra em nova fase com a promoção de uma série de eventos e atividades culturais lincando as novas linhas de pesquisa do campo da ciência histórica e a participação pluralizada é uma forma de agregar toda a sociedade em prol da genealogia, despertando o gosto da ciência, no caso a genealogia, em toda a sociedade baiana", avisa.
Breve Histórico
O Instituto Genealógico da Bahia foi fundado em 1945 por um grupo de historiadores, genealogistas baianos, com o objetivo de estudar a história das famílias baianas. Em São Paulo já se encontrava em atividades nesta época o Instituto Genealógico Brasileiro. Antes de 1945 os institutos genealógicos no Brasil funcionavam como seccionais e estavam ligados a São Paulo. Depois de 1945 os institutos genealógicos se tornam independentes, desenvolvendo trabalhos próprios.
O Instituto Genealógico da Bahia é uma instituição independente que teve na constituição membros oriundos da Academia de Letras da Bahia, do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e pesquisadores especializados em heráldica e brasões, dentre outras especificidades. Nele eram realizadas palestras culturais, seminários e cursos na área de genealogia, além da publicação anual de uma revista contendo artigos e trabalhos de pesquisadores focando na origem de famílias baianas e brasileiras.