No total, dezoito adolescentes foram relocados depois do motim, sendo que dois foram para a Case de Simões Filho, dois para a de Salvador e os demais para unidades de semi-liberdade em Alagoinhas, Camaçari, Feira de Santana e Vitória da Conquista. Policiais militares e agentes do Corpo de Bombeiros ficaram do lado de fora da unidade, prestando suporte no controle da situação.
Além de Thiago, outros dois internos e cinco educadores ficaram feridos durante a rebelião, que foi interrompida no começo desta manhã e retomada logo em seguida. Funcionários da Fundac disseram que os adolescentes voltaram a se revoltar depois que souberam da possível morte de Thiago, baleado na cabeça após policiais militares entrarem na unidade durante a primeira rebelião. Ainda não se sabe quem foi o autor do disparo, mas o diretor da Fundac, Valmir Mota, disse que a polícia confirmou que o tiro não saiu do revólver calibre 38 encontrado dentro do prédio.
Durante o segundo motim, os adolescentes queimaram colchões e quebraram cadeiras. O fogo foi controlado pelos orientadores e não foi necessária a entrada dos bombeiros. A primeira rebelião teve início por volta das 20h40 de quarta-feira, quando um grupo de adolescentes tentou fugir da unidade. Como não conseguiram deixar o local, os jovens começaram a quebrar móveis, televisores, grades, janelas e portas, além de fazerem três monitores como reféns. (Informações de A Tarde)