Diante da matéria veiculada no e Jornal Nacional no último sábado (10.10.2009) e veículada neste BJá acerca da construção de 313 casas na Chácara Thaiti, Lauro de Freitas/Bahia, gostaríamos de esclarecer uma série de equívocos, a bem da verdade e do resgate da credibilidade deste conceituado veículo de comunicação:
1- Quanto ao valor de R$ 4 milhões anunciados como recursos públicos investidos em obra abandonada.
A verdade: até agora foram investidos R$1,6 milhão, ou seja, em torno de 41% do valor total dos recursos contratados para o conjunto habitacional, conforme comprova a Caixa Econômica Federal (CEF) em documento enviado a TV Bahia;
2- Quanto a ausência de projeto de esgotamento sanitário e que "só depois das casas prontas é que lembraram do esgotamento".
A verdade: o projeto de esgotamento sanitário sempre existiu. Foi apresentado à CEF, que financia o projeto através da Resolução 460, juntamente com o projeto de construção das casas, conforme informado pela CEF. Foi também explicado ao jornalista José Raimundo, pela própria prefeita Moema Gramacho, que o motivo da interrupção da obra foi a necessidade de readequação do projeto de esgotamento, em função de ter conseguido recursos para construção de mais 160 casas na mesma localidade, o que implicou no redimensionamento da rede. Importante esclarecer que no local antes só havia barro e mato. A Prefeitura está construindo um bairro novo, com abertura de ruas, creche e posto de saúde; uma escola já está funcionando com 800 alunos, dentre outras.
3- Quanto aos banheiros no andar de cima "enquanto a maioria dos moradores é de idosos"
A verdade: Foi a prefeita quem informou ao jornalista José Raimundo que foram cadastrados 15 idosos e por isso resolveu fazer mais um banheiro no andar térreo para essas famílias. Quinze idosos não é maioria de um total de 313 famílias cadastradas, como equivocadamente informou o jornalista na reportagem.
4- Quanto a pessoa entrevistada que diz ter cansado "de esperar e invadiu outra casa"
A verdade: Todas as famílias cadastradas para as 313 casas tem direito ao Bolsa-aluguel, programa municipal pago pela Prefeitura para famílias que moravam em áreas de risco ou em situação de vulnerabilidade social. Essas 313 casas serão entregues às famílias sem qualquer ônus. Também não temos informação de que alguma das famílias cadastradas para aquele projeto tenha invadido qualquer área.
5- Quanto a CEF ter informado que "bloqueou o recurso e só libera quando o esgotamento sanitário for feito"
A verdade: A CEF disse o inverso: "os recursos ao serem aprovados ficam bloqueados e só são desbloqueados mediante a execução das obras e, no caso, foram liberados até agora 40,26% dos recursos, exatamente igual ao percentual executado", como informa documento da CEF enviado a TV Bahia.
6. As obras foram retomadas no início da semana passada, portanto antes da veiculação da matéria em rede nacional, seguindo o novo cronograma, como a prefeita já havia informado ao repórter, e deverão estar concluídas em cerca de oito meses.
Diante de tantos equívocos não conseguimos entender o real interesse da divulgação desta matéria, considerando que os esclarecimentos foram prestados com provas para o jornalista, tanto pela prefeitura quanto pela CEF. Sem contar que em nenhum momento foram mencionados os avanços que esse conjunto de obras - não apenas as 313 casas - leva àquela localidade, com a construção de um novo bairro, mesmo com o município enfrentando enchentes consecutivas, estando, inclusive, em estado de emergência, homologado pelos governos estadual e federal.
Com estes esclarecimentos convidamos a equipe do Jornal Nacional para uma visita ao local para que possa resgatar a verdade dos fatos e fazer justiça a uma administração que tem investido muito no desenvolvimento sustentável do município, principalmente na inclusão social.
Mara Campos - Diretora
Departamento de Comunicação
PREFEITURA DE LAURO DE FREITAS - BAHIA"