Depois de muitas reivindicações dos moradores do Centro Histórico, o secretário estadual da Cultura, Marcio Meirelles, a presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), Maria Del Carmem e o diretor geral da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), Raimundo Nonato (Bobô), estiveram no Pelourinho para a inauguração da Praça Jubiabá.

   
   O local que antes estava abandonado foi reformado e deverá servir para recreação, práticas de atividades esportivas para as crianças e adolescentes residentes na área e ensaios de blocos afros.

   Márcio Meirelles cobrou uma maior atenção da prefeitura para a localidade para que obras desse tipo continuem sendo executadas. "Meu compromisso com o Pelourinho é muito anterior a minha nomeação como secretário. A reivindicação de que essa obra seria para a comunidade fez com que eu desejasse isso muito antes de ser nomeado. Eu agradeço o governador Wagner por ter colocado nas mãos da Secretaria de Cultura a revitalização do Pelourinho", declarou.   

   
    O compromisso do governador Jaques Wagner com o Pelourinho também foi ressaltado pela presidente da Conder. "Essa praça ainda é muito pouco para o que a gente precisa. É necessário que cada um de nós tenha consciência da importância que o Pelourinho está recebendo desse governo", declarou Maria Del Carmem.

    
   A prática esportiva como um meio de inclusão social foi destacada por Raimundo Nonato na cerimônia. "Praças como essa e uma participação efetiva do governo podem fazer a diferença para as pessoas de uma comunidade. A atividade esportiva em lugares bem estruturados, com certeza, vai fazer com que a violência e a marginalidade sejam amenizadas", opinou o diretor da Sudesb.

   
    Coordenadora da Associação Cultural Aspiral do Reggae e moradora do Pelourinho, Jussara Santana, destacou a luta dos moradores desde a revitalização de 1992 e demonstrou satisfação com a inauguração da praça. "É uma conquista muito importante da comunidade porque ajuda a nossas crianças e adolescentes, além de provar que o Pelourinho é um local que ainda tem moradores e eles precisam ser respeitados", concluiu. (Marivaldo Filho, repórter)