A impunidade continua 1 ano depois com as mandantes - segundo a Polícia - soltas
O mais rumoroso crime acontecido na cidade do Salvador, em 2007, completa 1 ano hoje sem solução. Acontecido no interior de uma secretaria municipal (Saúde) o assassinato do servidor Neylton Souto da Silveira continua um mistério.
As apontadas mandantes, segundo a Polícia, a consultora Tânia Pedroso e a sub-secretária Aglaé Souza estão soltas e os autores materiais do crime, os vigilantes Josemar dos Santos e Jair Conceição presos.
O caso abalou a administração do prefeito João Henrique, arranhou a imagem do PT porque tanto o então secretário da Saúde, Luis Eugênio Portela, quanto Aglaé e Tânia são vinculadas a este partido e indicadas por seus representantes, e até hoje o ex-secretário Portela não depôs na Justiça.
Espera-se que Portela compareça na audiência prevista para fevereiro próximo.
Recentemente, a Polícia recolheu documentos na casa do ex-subcoordenador da Secretaria, Antonio Pitiá, que poderão contribuir nas investigações. Após o recesso de final de ano do Ministério Público, a promotora Armênia Cristina Santos, diz que se debruçará sobre esses documentos para uma avaliação.
A expectativa da população é de que o crime seja desvandado ainda este ano e os culpados devidamente punidos.
Para a Polícia não existem dúvidas: as mandantes são Aglaé e Tânia e os autores materiais Jair e Josemar.
Resta saber, o mais importante do crime, a motivação.
Esse assassinato está envolvido com grandes somas de dinheiro que circulava na Secretaria Municipal da Saúde.