Seria João Pedro a solução para o ataque do Brasil? Romário acha que é um achado.
Tasso Franco , da redação em Salvador |
13/07/2025 às 19:48
Trump com Palmer e infantino buscando popularidade no futebol
Foto: BJÁ
MIUDINHAS GLOBAIS:
1. O futebol é o esporte mundial das paixões populares e caminha passo-a-passo nos grandes eventos com a política. Sempre foi assim no Brasil e no mundo da bola. Os presidentes e reis vão a Copa do Mundo nos seus países pois sabem que o futebol é a paixão do povo.
2. Nos Estados Unidos nunca foi. Nos últimos anos, no entanto, o futebol (no modelo inglês) vem crescendo por lá e o Mundial de Clubes promovido pela FIFA com jogos em várias cidades dos EUA levou grandes públicos aos estádios.
3. Esse público - em grande parte - era de estrangeiros. E nos jogos dos times do Brasil que participaram do torneio - Fluminense, Botafogo, Flamengo e Palmeiras - milhares de brasis compareceram aos estádios muitos dos quais moram nos Estados Unidos e outros que foram do Brasil, de vários estados.
4. Isso só acontece com o futebol. Quase ninguém sai do Brasil para assistir um jogo de basquete de nossos clubes, nem de vôlei ou outro esporte, noutro país, salvo se for aqui do lado na Argentina ou Uruguai.
5. Pois bem, na final do torneio jogo entre Chelsea (inglês) e PSG (francês) o presidente Donald Trump, o qual provavelmente foi a primeira vez que assistiu um jogo de futebol 90 minutos, compareceu ao estádio em New Jersey acompanhado de sua esposa e desceu ao gramado para medalhar os jogadores vice-campeões e campeões e entregar o troféu ao capitão James, do Chelsea.
6. No mundo da política, certamente, trata-se de uma surpresa porque nem um dos dois times era dos EUA e esse tipo de evento não rende votos ou aumenta a popularidade de um presidente.
7. Ademais, os EUA não são o país do futebol. Já fomos nós. E,, na atualidade, os ingleses, argentinos, espanhóis e francesas dominam o futebol como esporte, mas, também, não são países (salvo a Argentina) onde as paixões futebolísticas se misturam com a política.
8. Trump, em sendo político e entendendo que o futebol tem uma abrangência mundial, e o evento da premiação do Chelsea foi transmitido para vários países, se aproveitou para avaliar ou embalar a sua popularidade, hoje, chamuscada no Brasil pela esquerda que condenada o tarifaço de 50% nos produtos de exportação; e é endeusado pela direita que deseja Lula fora do poder.
9. Essa presença de Trump no final da Mundial de Clubes teria alguma influência no Brasil do ponto de vista político? Não creio. Mas, como vivemos num país dividido ao meio e disputado por dois grupos radicais de esquerda e direta é possível que haja muitos comentários.
10. Diria que teria sido um ato corriqueiro, normal. um pedido da FIFA e Infantino saiu bastante fortalecido para a Copa do Mundo 2026 que será feita nos EUA e México, mas, na política, ou entre os políticos nada é feito sem planejar e sem o marketing político atuar.
11. Diria, independente das questões relacionadas ao tarifaço, que Trump fez uma grande jogada na final do Mundial de Clubes. (TF)
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12. Uma outra questão - mais relacionada ao esporte - é sobre João Pedro e a seleção brasileira.
13. Romário, campeão do mundo pela seleção brasileira em 1994, rasgou elogios ao atacante João Pedro, do Chelsea, após o gol marcado na final da Copa do Mundo de Clubes, contra o PSG.
14. O Baixinho, que comenta a partida pela CazeTV, disse que o camisa 20 do time londrino pode ser o 9 do Brasil na Copa do Mundo 2026.
15. "Que orgulho. Ainda mais de um jogador criado em Xerém, que deve ter passado por várias dificuldades. Eu acho que a gente está começando a ver despontar um 9 para nossa seleção brasileira”, afirmou.
16. Olha, tomara que seja. A seleção testou últimamente vários centro-avantes mas nada emplacou ou emplogou. Quem chegoi perto foi Igor Jesus, do Botafogo, que este bem no mundial por ter marcado o gol contra o PSG.
17. Se esse João Pedro não subir no sapato alto como vários atletas brasis que estão atuando na Europa é uma esperança.
18. Hoje, por posto, muitas críticas nas redes sociais sobre a atuação da dupla Marquinhos e Beraldo no PSG com Palmer fazendo o que queria e marcando dois gols e dando o passe para o terceiro.
19. Tudo bem que a culpa maior é do técnico Luis Enrique que não viu o buraco no meio de campo pelo lado direito com Palmer e o lateral Malo Gusto subindo toda hora com muita força e técnica, beneficiando-se com o espaço vazio deixado pelo PSG. Cadê um quarto zagueirão ali? Um George, do fogão.
20. Quem também saiu chamuscado desse mundial foi Vinicius Jr. Chegou com alguma fama e retorna menor para o Real Madrid.