Não podemos aceitar a falta de respostas enquanto tantas famílias veem sua produção ser devastada e enfrentam dificuldades cada vez maiores”,
Tasso Franco , Salvador |
28/04/2025 às 17:32
Situação critica em 92 municípios segundo a UPB
Foto: Raimundo Mascarenhas
Após visitar a 24ª Expoagri de Irecê, no último final de semana, o deputado estadual Pedro Tavares (União Brasil) voltou a cobrar ações emergenciais para enfrentar a seca que atinge severamente os municípios da região. Tavares destacou a ausência de medidas concretas por parte do Governo do estado, que enviou líderes e representantes da gestão para a cidade, mas não anunciou medidas concretas para a população, que continua sofrendo prejuízos. Tavares reforçou o apelo por ações imediatas para minimizar os impactos da estiagem, destacando que há mais de um mês vem cobrando providências dos governos estadual e federal, mas ainda sem resultados efetivos.
"Estou há mais de um mês cobrando ações efetivas do Governo para minimizar os efeitos da seca e não vou descansar enquanto não forem adotadas medidas que ajudem a amenizar o sofrimento da população desses municípios. Foi muito importante a realização da audiência sobre o tema pelas Comissões de Agricultura e Infraestrutura, reafirmando o compromisso do Legislativo com a busca por melhorias, mas faltou o Governo anunciar medidas concretas, esperadas pela população.
Não podemos aceitar a falta de respostas enquanto tantas famílias veem sua produção ser devastada e enfrentam dificuldades cada vez maiores”, enfatizou. Segundo ele, a presença de líderes e representantes do Governo estadual e federal gerou expectativas entre os produtores e a população por iniciativas que na prática pudessem contribuir para amenizar as perdas.
Sugestões
Nesse período de estiagem grave, em que tem recebido denúncias e visitado as regiões, vendo de perto o sofrimento do povo, o deputado Pedro Tavares apresentou propostas para minimizar as dificuldades, a exemplo da criação de um comitê de crise específico para combater a seca.
Segundo ele, o Governo precisava adotar um posicionamento mais firme, com a criação de um comitê que também contasse com a participação de produtores, prefeitos e entidades ligadas ao setor agropecuário.
Ele também solicitou que o milho comercializado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) seja subsidiado para os pequenos agricultores, diante da dificuldade financeira que enfrentam, chegando a mostrar os relatos dos produtores que reclamam o aumento do preço do milho.
"Vimos o preço do milho saltar de R$ 60 para R$ 75 a saca. Muitos pequenos produtores estão enfrentando dificuldades até para se alimentar, quanto mais para pagar mais caro pelo milho, que é essencial para manter seus animais e suas atividades", frisou.
O parlamentar relembrou outra de suas sugestões, como a de que o Governo do Estado realizasse um repasse emergencial de recursos diretamente para as prefeituras dos municípios afetados.
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