Política

CARNAVAL DE SALVADOR SEPULTA OS "DENDÊS NO SANGUE" E É NATIVISTA (TF)

Momo perde força no mercado internacional e se torna um evento doméstico
Tasso Franco ,  Salvador | 08/03/2025 às 18:57
Um Carnaval feitos pelos filhos da terra
Foto: BJÁ
      MIUDINHAS GLOBAIS:

    1. Salvador neste 2025 teve um carnaval nativo ou nativista. Isto é, feito pelos filhos da terra e agregados sem predomínio do que chamávamos em tempos idos recentes sem a interferência oo ingerência dos "dendês no sangue" pessoas e empresários de outros estados que só amam a Bahia (em especial, a cidade do Salvador) durante o Carnaval. Após o momo, já na quarta feira de cinzas iam embora e só retornavam no ano seguinte.

    2. Alguns enchiam os bolos de dinheiro com suas promoções camarotáveis e outros tantos promoviam e participam de merchandising à mancheeia ajudados pela imprensa babona baiana (uma parte dela) que adora incenssar esse pessoal gente que, de repente, dá declarações adorando a negritude, os candomblés, as mães de santo, o amor por uma cidade acolhedora e por ai seguiam.

    3. O nativismo foi yum movimento que teve no Brasil, inclusive literário, presitigiando os intesses da população brasileira contra os imigrantes. Neste 2025 foram poucos os imigrantes e os vips tratados genericamente de "famosos". Com não freuquentanos esses lugares não temos muitas informações se eles habitaram os espaços camarotizados chiques, porém, acompanhei pela TV e pelos sites e não os vi com a frequência do passado.

    4. Os camarotes são de empresários de Salvador ou radicados na capital baiana e os trios também não agregaram os "dendês no sangue". Eles sumiram do Carnaval, creio, porque Rio, São Paulo e Belo Horizonte aprenderam a fazer carnavais de rua com mais força e eles ficaram por lá.

    5. O Carnaval de Salvador embora seja considerado pelo Guinesse Book o maior do planeta é um evento de repercussão limitada noutros países porque se tornou doméstico sem atrações internacionais. Já houve época em que Carlinhos Brown quis trazer o original James Brown Jr, falecido em 2006, mas, não conseguiu. Salvo engano o cachê do cantor norte-americano era astronômico. E, Gilberto Gil trouxe, em 2007, o bispo Desmond Tutu, da África do Sul, que foi Nobel de Paz.

   6. Na base do amor ou pela força do Caranval ninguém vem. É preciso ter o prestígio de um Gil ou grana, muita grana. Já imaginaram Beyonce puxando 3 horas de trio? Teria uma força extraordinária no mercado turístico intgernacional, mas, custa um caminhão de verdinhas. Não dá. Ficamos mesmo com Anitta, que já virou feijão com arroz, Ronaldinho Gaúcho e nossa turma que é boa e arrasa. 
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   7. O Dia Mundial do Rim acontece na segunda quinta-feira do mês de março, e este ano transcorre no próximo dia 13. Para marcar a data, tão importante no Calendário da Saúde, a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN-BAHIA) em parceria com o Instituto de Nefrologia Alayde Costa (INAC) realiza caminhada no Parque da Cidade pelo segundo ano consecutivo. O evento está marcado para ter início às 8h, mas a partir das 7h tem aulão de alongamento para os participantes se prepararem para a atividade física.

  8. Será um dia de conscientização da necessidade dos cuidados com o rim, órgão fundamental para o funcionamento do nosso organismo. De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde em 2024, a Doença Renal Crônica (DRC) atinge 10% da população em todo o mundo. 

   9. Somente em 2021, foram 1,5 óbitos em decorrência da doença. No Brasil, cerca de 7% dos adultos são diagnosticados com DRC, índice triplicado quando se refere a pessoas 60+, conforme informações do Ministério da Saúde.

  10. “A doença renal crônica ocorre quando os rins perdem a capacidade de filtrar as toxinas do sangue que se acumulam no nosso corpo. A DRC é classificada em cinco estágios. O 1 é o inicial e o 5 é quando o paciente precisa de diálise para substituir a função do órgão”, explica a coordenadora de Nefrologia do INAC, dra Fernanda Albuquerque. Ela destaca ainda que, atualmente, no Brasil, aproximadamente 157 mil pessoas dependem de algum método de diálise para sobreviver.

  11. Por isso, a prevenção e o tratamento são fundamentais para manter a saúde dos rins. Segundo a SBN, os principais fatores de risco para as doenças renais são hipertensão arterial, diabetes, obesidade, fumo, uso de medicações nefrotóxicas e outros fatores também podem comprometer a função renal. 

  12. Atitudes como praticar exercícios físicos regulares; evitar o excesso de sal, carne vermelha e gorduras; controlar a pressão arterial e o colesterol; não abusar de fumo e bebida alcoólica e consultar regularmente o médico ajudam a monitorar e evitar o desenvolvimento da doença.

  13. No dia 10 de março, às 9h, a Câmara de Vereadores de Feira de Santana promoverá uma sessão especial em homenagem às mulheres feirantes da cidade. A iniciativa, de autoria do vereador Silvio Dias, acontece no mês da mulher e busca reconhecer a importância dessas trabalhadoras para a economia local. 

  14. Durante a sessão, será lançado oficialmente o mini documentário “Mulheres Feirantes, Elas Resistem”, idealizado pelos produtores culturais Anselmo Roberto, Márcia Porto e Carlos Augusto. O projeto foi realizado com apoio do edital Mostra da Diversidade Cultural – Edição Especial Balaio de Feira, do Ministério da Cultura e da Belgo Arames. 

   15. O documentário destaca a força e a resistência dessas mulheres, que representam 90% dos feirantes da cidade, além de chamar a atenção para as necessidades e desafios que enfrentam diariamente. 

  17. Além da exibição do documentário, algumas feirantes serão homenageadas e receberão uma medalha de reconhecimento. A sessão contará também com a presença da presidente do Sindicato dos Agricultores de Feira de Santana, Adriana Lima, entre outras autoridades e convidados. 

  17. O documentário estará disponível na íntegra no canal do Programa Viva Vooz Web no YouTube, ampliando o alcance da iniciativa e contribuindo para a valorização dessas trabalhadoras essenciais para Feira de Santana.

   18.  37.332 mulheres morreram no Brasil em 2023 devido a infartos agudos do miocárdio (IAM), doença popularmente associada aos homens, mas que é primeira causa de morte entre as mulheres no país. Outras 18.571 morreram por hipertensão, que é a quarta causa de morte de pessoas do sexo feminino e vitima mais mulheres do que homens.

  19. As conclusões estão no levantamento “Evolução da mortalidade cardiovascular em mulheres”, realizado com base no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e lançado pelo Observatório da Saúde Cardiovascular do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), do Ministério da Saúde, no Dia Internacional da Mulher.

  20. As doenças cardiovasculares, definidas como alterações estruturais ou funcionais do coração ou do sistema circulatório, mataram 182.066 mulheres brasileiras em 2023. Nesse ano, houve 386.061 mortes por doenças cardiovasculares no país, ou seja, as mulheres representaram 47,2% do total, proporção que se mantém relativamente estável desde 2000.

  21. Em relação ao infarto, as vítimas do sexo feminino representaram 40% do total de 93.335 mortes no país. Quanto aos óbitos por hipertensão, as mulheres foram 54,4% do total de 34.155.

  22. “Os dados mostram a estabilidade das doenças cardiovasculares como a principal causa de morte das mulheres. Mas, em geral, o que se nota é que não há uma percepção dessa realidade pelas pessoas e nem mesmo pelos serviços de saúde. Em particular, o infarto continua a ser visto como uma doença que afeta os homens, mesmo sendo a primeira causa de morte entre as mulheres”, destaca Aurora Issa, cardiologista e Diretora do INC.