“A receita do milagre baiano? Respondo com tranquilidade: trabalho, muito trabalho, seriedade e respeito ao dinheiro público. A Bahia possui um dos mais baixos índices de endividamento do país, equivalendo a 37% da nossa receita, quando o limite é 200%. Além das contas em ordem, a Bahia é o segundo estado brasileiro em investimentos públicos, atrás apenas de São Paulo – o maior PIB do Brasil”, discursou o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, deputado Adolfo Menezes ao discursar na abertura do Ano Legislativo 2025, com a presença do governador Jerônimo Rodrigues; da desembargadora Cynthia Resende, chefe do Judiciário da Bahia; e de Pedro Maia, procurador-geral de Justiça da Bahia.

Sobre a presença dos chefes do Executivo, Judiciário e Ministério Público na solenidade de abertura da terceira sessão legislativa da 20ª Legislatura, Adolfo reiterou que “os poderes são independentes e não admitimos, em nenhuma hipótese, a subordinação”. “Contudo, trabalhamos juntos, de forma harmônica, para cuidar de nossa gente, para fazer a Bahia crescer e mais se desenvolver. É esse espírito que nos move, porque um barco com remos em posições invertidas não vai a lugar algum”, reforçou o chefe do Legislativo estadual.

A fala de Adolfo Menezes, ante uma plêiade de autoridades civis e militares, apostou na esperança e no otimismo para o futuro. “Tenho absoluta certeza de que o nosso futuro será melhor, secretários e secretárias de Estado aqui presentes, porque estamos plantando hoje para uma colheita boa amanhã. Ainda que vivamos sobressaltados com a sombra de um corvo pairando sobre a Casa Branca – o que afeta a vida global – vamos continuar apostando no Brasil e na Bahia dos brasileiros e brasileiras. Parodiando os versos do nosso genial baiano Assis Valente, ‘o Tio Sam vai entrar no cuscuz, acarajé e abará. Na Casa Branca ainda vai dançar a batucada de Ioiô e Iaiá’, brincou Adolfo, arrancando risos da plateia ao abordar o atual cenário internacional.

O presidente da ALBA elogiou o comportamento republicano de seus 62 pares, deputadas e deputados. “Aqui, respeitamos o direito de cada partido, de cada bancada e cada parlamentar de, nos limites regimentais, fazer a disputa política. E também nos constituirmos numa verdadeira unidade política, mostrando, didaticamente, que podemos ter diferenças ideológicas e conceituais, mas prevalecem o espírito público e os interesses maiores da Bahia e do povo baiano.