Política

ATENTADO AO GENERAL KIRILLOV EM MOSCOU ABALOU FORÇA POLITICA DE PUTIN

Com Le Monde Informações e Globo.com
Tasso Franco , da redação em Salvador | 18/12/2024 às 10:30
Igor Kirillov foi morto com explosão de bomba por conbtrole remoto
Foto: Tass Agency
   As autoridades russas prenderam um uzbeque, a quem acusam de estar envolvido no assassinato do general Igor Kirillov.O comité de investigação russo anunciou a detenção de um cidadão uzbeque, um dia após o ataque bombista contra este oficial superior. O ataque foi reivindicado pelos ucranianos.

   O atentado a Kirillov foi o mais ousado ato dos ucranianos na guerra e isso aconteceu em Moscou mostrando que nehum general está livre de um atentado na capital soviética, o que lança descrédito a Wladimir Putin.

  O exército russo reivindica a captura de duas localidades no leste da Ucrânia

Moscovo reivindicou na quarta-feira a captura de duas novas localidades perto da cidade de Kurakhove, no leste da Ucrânia, onde as forças de Kiev perdem terreno todos os dias contra tropas russas mais numerosas e melhor armadas. O Ministério da Defesa russo afirmou num comunicado citado pelas agências de notícias russas que os seus homens assumiram o controlo de Stari Terny e Troudove, muito perto de Kurakhove, uma cidade mineira que tem sido alvo de ataques russos há várias semanas.

Emmanuel Macron encontrará Volodymyr Zelensky em Bruxelas

Emmanuel Macron encontrará-se pessoalmente com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, na quarta-feira, em Bruxelas. Estava inicialmente previsto que participasse, na quarta-feira à noite, na sequência de uma cimeira entre a União Europeia e os Balcãs Ocidentais, numa reunião informal organizada pelo Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, em torno do presidente ucraniano com os líderes dos principais Potências europeias discutirão a guerra na Ucrânia um mês antes de Donald Trump regressar à Casa Branca. Os chefes dos governos italiano, alemão e polaco, Giorgia Meloni, Olaf Scholz e Donald Tusk, são notavelmente anunciados ali.

Quem foi o general Igor Kirillov, arauto da desinformação russa, morto terça-feira em Moscovo?

O oficial, morto terça-feira, 17 de dezembro, num ataque cometido na capital russa, foi, segundo as autoridades britânicas e americanas, um dos principais veículos de propaganda do Kremlin. Em Kyiv, ele foi considerado um criminoso de guerra.

Um criminoso de guerra aliado a um propagandista implacável. Esta é, em termos gerais, a ideia que as autoridades ucranianas e várias chancelarias ocidentais tinham do general russo Igor Kirillov, morto na terça-feira, 17 de dezembro, em Moscovo, num ataque reivindicado não oficialmente pelos serviços especiais ucranianos. A acusação que causou a sua morte e a do seu assistente estava escondida numa scooter estacionada perto da entrada de um edifício residencial na Avenida Ryazansky, segundo o Comité de Investigação da Federação Russa, responsável pelas principais investigações.

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Rússia prende suspeito de atentado que matou chefe da defesa nuclear em Moscou e acusa Ucrânia de terrorismo
General Igor Kirillov morreu após uma explosão em Moscou na terça (17). Agência de Segurança da Ucrânia afirmou à agência Reuters que o país está por trás do ataque.

O comitê afirmou que o suspeito preso é um homem nascido no Uzbequistão, em 1995. Ele, que não teve o nome divulgado, afirmou aos investigadores que foi recrutado pelos serviços de inteligência ucranianos — o que estava sendo informado por diversas agências desde o atentado na terça-feira (17).

A explosão, que também matou um assessor do general, aconteceu em Moscou. De acordo com o Comitê de Investigação russo, uma bomba foi colocada em uma scooter estacionada perto da entrada de um imóvel residencial. O suspeito confessou ter implantado a bomba.

O artefato explosivo foi ativado à distância e tinha cerca de 300g de TNT, reportou a agência estatal russa Tass. A explosão, ocorrida quando Kirillov deixava o edifício, danificou a entrada e várias janelas dos apartamentos.

O Comitê de Investigação da Rússia afirmou em uma declaração nesta quarta-feira que o suspeito disse durante o interrogatório ter recebido em Moscou o dispositivo improvisado para cometer o atentado.

Segundo a versão do suspeito relatada pelos russos, ele instalou uma câmera de vigilância em um carro alugado nas proximidades do local do crime. Pelo relato do depoimento, os organizadores do assassinato, que ele afirmou estarem localizados na cidade ucraniana de Dnipro, usaram a câmera para monitorar Kirillov e detonaram o dispositivo remotamente quando ele saiu do prédio.

Os investigadores disseram que estavam identificando outras pessoas envolvidas no assassinato. O jornal diário Kommersant informou que outro suspeito havia sido detido, porém a Reuters não conseguiu confirmar a informação até a última atualização desta reportagem.