Mantém bom relacionamento pessoal com João Roma, mas, político, não mais
Tasso Franco , Salvador |
25/11/2024 às 21:19
Vitor Azevedo se distancia de João Roma
Foto: Neusa Costa Meneses
O deputado estadual Vitor Azevedo (PL) negou que manifestou o interesse de sair do PL, conforme informou o presidente estadual da sigla, João Roma. Ele ainda afirmou que tomará decisão sobre mudança de partido em 2026, ano que acontece a próxima eleição nacional.
“Nunca demonstrei vontade de sair do PL. Sempre defendi uma linha mais política e menos ideológica do partido. Inclusive, defendi a candidatura de João Roma, presidente do PL na Bahia, a prefeito de Salvador, como forma de fortalecer a sigla na capital. Infelizmente, ele (Roma) resolveu apoiar a reeleição do prefeito Bruno Reis (União)”, disse.
O deputado confirmou que recebeu “com surpresa” a notificação do processo disciplinar, na tarde desta segunda-feira, 25. “Aproveito para agradecer toda a solidariedade que recebi hoje de diversas lideranças políticas que entraram em contato reiterando total apoio ao meu mandato. Isso é fruto do trabalho que tenho desenvolvido nesses quase dois anos de mandato. O discurso ideológico, conveniente, eu deixo com os outros. Fico com o trabalho”.
Vitor ainda respondeu que mantém uma boa relação com o dirigente do seu partido. “Felizmente as divergências ficaram restritas ao campo político”. “Pessoalmente, me dou muito bem e respeito às posições do ex-ministro”
Vitor Azevedo divulgou uma nota à imprensa na tarde desta segunda-feira (25) na qual sugere um rompimento político com o presidente do PL na Bahia, o ex-deputado federal João Roma. A posição ocorreu após Roma dizer que Vitor e o parlamentar Raimundinho da JR “manifestaram vontade de deixar a sigla e disputar as eleições de 2026 por outra agremiação partidária” (leia aqui)
Azevedo era chefe de gabinete na época em que Roma era deputado federal, e foi lançado candidato à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) em 2022. Naquela época, João Roma disputou o governo da Bahia e perdeu. Perguntado pelo CORREIO se rompeu com o presidente do PL, Vitor respondeu: “De forma alguma. As divergências ficam no campo político”