A importância de ser 1º vice numa chapa com Adolfo tem forte significado político, pois, quem conseguir esse posto, passará a ser o preferencial numa nova eleição.
Tasso Franco , Salvador |
30/10/2024 às 10:11
A sucessão de Adolfo passa pelo próprio Adolfo
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Com as decisões do STF sobre reeleições nas Assembleias Legislativas de Pernambuco, Tocantins e agora Manaus considerando que um presidente não pode exercer um terceiro mandato consecutivo, o presidente da Assembleia da Bahia, Adolfo Menezes (PSD), pode até se candidatar (e há indicativos de que vai fazer isso), porém, perde no STF que considera a não admissibilidade.
Diante dessa situação - como já noticiamos ontem - está havendo uma corrida para a ocupação da vaga de 1º vice-presidente, não apenas emblemática (é também politica) porque isso não significa dizer que, no impedimento de Adolfo (se reeleito), a ascensão do vice seja automática.
O STF nos pareceres dos ministro Flávio Dino (Pernambuco), Dias Tófolli (Tocantins) e Ricardo Zanin (Manaus) foi no sentido de se fazer uma nova eleção.
A importância de ser 1º vice numa chapa com Adolfo tem forte significado político, pois, quem conseguir esse posto, passará a ser o preferencial numa nova eleição.
Isso, obviamente, não é automático. Que essa pessoa seja o novo presidente da Casa. Ele precisa, pois, fazer sua parte e costurar as alianças (e esse é um papel também de Adolfo) para obter êxito, uma vez que podem surgir novos candidatos numa eleição suplementar.
Mas também é certo de que, quem parte como 1º vice, será o favorito. Daí a corrida que está se travando, desde já nos bastidores da Casa Legislativa. E já são 5 nomes na disputa. (TF)