Política

LIDER DO GOVERNO NA ALBA DEFENDE A NACIONALIZAÇÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA

“As quadrilhas são coordenadas nacionalmente e, se não tivermos uma política de enfrentamento, uma política de segurança pública nacionalizada, estaremos ‘enxugando gelo’.
Tasso Franco , Salvador | 18/09/2023 às 18:37
Rosemberg, primeiro à direita, defende nacionalizar segurança
Foto: BJA
 

O deputado estadual e líder do Governo, Rosemberg Pinto, anunciou a vinda do secretário de Segurança Pública à Casa, Marcelo Werner, e comitiva, nesta quarta-feira (20), às 9h30, para apresentar aos parlamentares as medidas tomadas de enfrentamento da violência no estado. Participarão também da atividade, representações que compõem a política estadual de segurança pública.

Para o parlamentar, algumas ações deliberadas, têm surtido efeito, evitando que a violência se generalize e traga consequências para a sociedade baiana, em especial a de Salvador. No Plenário, ele ainda defendeu as atuações das polícias Militar e Civil e lamentou a morte policial federal, Lucas Caribé Monteiro, que foi a óbito em combate no bairro de Valéria nesse fim de semana.

“Existe uma diferença grande entre debater a segurança pública e debater a violência. Esta última está vinculada a uma série de fatores, que leva a nossa juventude, principalmente, a ir para a criminalidade. São 33 milhões de pessoas no mapa da fome e essa situação de miserabilidade ressurgiu com o governo Bolsonaro. Nossos jovens se tornaram presas fáceis para a criminalidade”, avalia o também sociólogo.

“As quadrilhas são coordenadas nacionalmente e, se não tivermos uma política de enfrentamento, uma política de segurança pública nacionalizada, estaremos ‘enxugando gelo’. Precisamos valorizar a inteligência da Polícia Militar e a atuação desses profissionais, que saem para combater o crime organizado nos bairros. Aqui na Bahia, não temos fábrica de armas, mas as fronteiras não proíbem isso. Essa não é uma política de Estado, mas da União e que foi destruída durante os últimos anos”, avalia.