Política

EM ENTREVISTA A MK, CARLOS MUNIZ SE APRESENTA LIVRE PARA ELEIÇÃO 2024

Veja o que disse Carlos Muniz na Metrópole
Tasso Franco , Salvador | 10/05/2023 às 19:02
Carlos Muniz
Foto: Reprodução
  Em entrevista a Mário Kértész, hoje, na Metrópole, o presidente da Câmara diz que há entre ele e o vice-governador Geraldo Jr uma amizade grande e forte, porém, análise nossa, deixou claro que não existe um alinhamento político como se fosse um dever a ser honrado caso Geraldo Jr seja candidato a prefeito da capital, em 2024, pelo MDB. 

  Ou seja, estaria quites com o vice-governador nas ações políticas e livre para decidir os seus destinos políticos sem a interferência de quem quer que seja, o que significa dizer que, estando no PSDB poderá apoiar o prefeito Bruno Reis à sua candidatura à reeleição.

  A eleição ainda é em 2024, portanto, há tempo para as conversas de natureza políticaq. Na rádio, comentou: “Geraldo é um irmão, jamais trairia. Por mim, Geraldo seria prefeito de Salvador”.

   Afirmou que sua eleição para presidente da CMS foi ação conjunta (política) dele e Geraldo. “Se Geraldo fosse pensar em apoiar outro candidato para presidente, ele estaria me traindo, porque tudo o que Geraldo me pediu durante esse tempo todo, nós acordamos e fizemos, nunca teve problema. E a mesma coisa vai continuar sendo”, disse.

  Confidenciou:  “Quando me disse que ia ser candidato a vice-governador, 15 dias antes da decisão ir para a imprensa, eu disse que para onde ele fosse, eu iria. Quando Geraldo me pediu para que apoiasse o filho dele, candidato a deputado estadual, meu candidato naquele momento era o vereador Maurício Trindade. Chamei Maurício Trindade lá em casa e disse: ”Não vou poder apoiar você, porque hoje eu recebi a missão de apoiar Matheus [filho de Geraldo Júnior]’. Quando Geraldo, um mês depois, me pediu para que eu apoiasse Valmir Assunção, eu apoiei Valmir Assunção. Então é uma história, não é da noite para o dia”, lembrou.

 “Em 2010, Geraldo suplente de vereador, nós tínhamos costurado um acordo para que Luizinho Sobral deixasse a Câmara para que Geraldo assumisse. Luizinho desistiu, disse que não faria mais. Quando terminei a reunião com [os deputados] Luizinho, Bacelar e outros vereadores, eu liguei para Geraldo, ele estava no Rio de Janeiro a serviço da Desenbahia, e falei: ‘Geraldo, você vai assumir como vereador, porque eu vou pedir licença por quatro meses para cuidar da minha vida pessoal para que você assuma'”.