Segundo Leandro de Jesus (PL) o Brasil de Lula é um regime ditatorial
Tasso Franco , Salvador |
03/05/2023 às 19:20
Deputado Paulo Rangel, de gravata vermelho, diz que fala de Leandro é de "lunático"
Foto: BJÁ
O deputado estadual Leandro de Jesus (PL), em pronunciamento na tribuna da Assembléia em plenário nesta quarta-feira (3), soltou o verbo sem papas na língua e além de classificar petistas e comunistas de "hipócritas e vagabundos de ideologia assassina” com Lula no poder implantou-se no Brasil "um regime ditatorial". E, diante a retirada de pauta do projeto de lei das Fake News – segundo Leandro "o PL da Censura" vê-se que Lula quer implantar uma ditadura no Brasil igual a da Coreia do Sul e da China, "mas ditadura aqui não vai existir".
“Ontem, o regime ditatorial do ex-presidiário Lula, ontem eles sofreram uma dura derrota em Brasília, porque estavam tentando fazer passar o PL da Censura, que visa calar opositores, que abre margem para calar jornalista, para calar a imprensa, porque tudo o que o regime comunista de assassinos quer é controlar as pessoas”, disse o deputado, que também criticou fala do governador Jerônimo Rodrigues que, em entrevista, defendeu a política para as redes sociais da China, que é uma ditadura comunista.
Segundo Leandro, a operação contra Bolsonaro, hoje, em BSB, foi sem pé nem cabeça e há um "circo de terror no país, uma ditadura. Abram os olhos. Aqui ninguém vai ter medo de comunista". O deputado estava visivelmente irritado.
Na contra-partida o deputado Paulo Rangel, decano do PT na casa, 6 mandatos, disse que durante todo esse tempo na Assembleia nunca vira aberração igual partindo de um deputado e classificou a fala de Leandro como a de "um lunático".
Ora, completou Rangel, "se houve uma ameaça de golpe, foi de um presidente assassino e genocida […] defensor aberto do nazismo. Foi um dos discursos mais violentos que vimos aqui neste parlamento, mas, ao mesmo tempo, fora da realidade. […] Isso não é um bom começo para um deputado estreante”. Sugeriu, inclusive, que o discurso de Leandro fosse retirado das notas taquigráficas da casa.