A matéria já está em análise da CCJ da Câmara e ontem uma comissão da AMBARCA - Associação de Moradores da Barão - constituida por Berg Matos, Armando Santos, Antônio Lima Capila e Antônio Carlos Batista esteve na Câmara acompanhando a tramitação da matéria e participou de um encontro com os vereadores Lucas e Ito.
A proposta da AMBARCA é no sentido de manter o controle dos festejos - sua organização incluindo a queima do Judas e diversões para as crianças - corrida de saco, quebra pode, etc - e também a grade musical tendo um suporte maior da Prefeitura. O "Bacalhau da Barão" é mantido pela iniciativa privada - abnegados e comércio e serviço locais. O projeto pode ter até uma relevância social, desde que estruturado nessa direção.
Já comentamos neste BahiaJá que Serrinha necessita de uma projeto bem mais amplo da construção de um teatro a céu aberto, como Nova Jerusalém, em Pernambuco, para atender a demanda da Semana Santa já que o município tem, na atualidade, um razoável fluxo de turistas e da midia durante a Procissão do Fogaréu e a subida ao Morro Guarani, o Gólgota serrinhense. Neste 2023, com a presença do governador em exercício, Geraldo Jr.
Projeto que demandaria uma estrutura maior envolvendo a iniciativa privada, Secretaria de Cultura do Estado, Prefeitura de Serrinha, Câmara Municipal, setores produtivos, Associação Comercial, e as Secretarias de Turismo, Desenvolvimento Regional, Segurança e Economia do Estado. Projeto que seja produtivo e envolva toda a cadeia de alimentos, bebidas,hotelaria, serviços, etc, do município.
A propósito, ontem, a FIEB e a Shell através do Senai/Cimatec começou a implantação do maior projeto da região do sisal, de todos os tempos, na área de tecnologia da Agave (sisal) com investimentos de R$100 milhões. Serrinha, portanto, não pode ficar apenas inaugurando escolas e recebendo carros de polícia. (TF)