Leandro de Jesus exibiu audio da fala de Lula no plenário Assembleia
Tasso Franco , da reda��o em Salvador |
22/03/2023 às 18:04
Leandro de Jesus é deputado estadual pelo PL/BA
Foto: BJÁ
O deputado estadual Leandro de Jesus (PL) durante pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa, na tarde desta quarta-feira, 22, fez duras críticas ao comportamento do presidente Lula da Silva, o qual costumava falar para procuradores que iam visitá-lo quando preso que desejava “foder esse Moro” para que as coisas ficassem tudo bem, exibiu o áudio da fala de Lula no microfone da tribuna do plenário e disse que é muita coincidência, o presidente atacar o senador num dia; e no outro a PF e o ministro da Justiça, Flávio Dino, informaraem que mandados de prisões iriam desbaratar uma quadrilha que planejada matar Moro.
"Essa é uma coincidência que precisa ser esclarecida pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, o qual, também, ainda não deu uma explicação de como conseguiu entrar na Favela da Maré no Rio de Janeiro e fazer uma reunião num dos imóveis, num local que o crime organizado comanda", frisou ao BJÁ.
Leandro classificou a atitude de Lula com a expressão "foder" como uma canalhice e se isso tivesse aconteceido com o ex-presidnete Jair Bolsonano haverá uma exposição de midia como se fora um escândalo, mas, como foi dito "por Lulinha paz e amor" tem que ainda ache normal. O que vimos, afirmou no plenário, "foi o ex-presidiário, o cachaceiro se comportando com o espírito de vingança".
Em Brasília, parlamentares da oposição tentaram associar o plano da facção criminosa PCC contra o senador e ex-ministro Sergio Moro (União Brasil-PR) à fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou solidariedade a Moro e ao promotor Lincoln Gakiya —que também era alvo dos criminosos— e relembrou o assassinato do ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, em 2002.
O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) disse que a fala de Lula era “a autorização que o PCC precisava para executar o plano” contra o senador. O parlamentar afirmou que a PF “agiu rapidamente” e disse que o caso terá desdobramentos no Congresso.
O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), rebateu a oposição e afirmou que a operação mostra que o aparelhamento da Polícia Federal “acabou”. Segundo ele, em outros tempos, talvez a PF “nem tivesse abordado, feito uma investigação como essa, com celeridade” para intervir.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que é “mau-caratismo” relacionar a organização criminosa que planejava ataques contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) com a declaração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre querer “foder” o ex-juiz quando estava preso. “Eu faço essa declaração dizendo que é vil, dizendo que é leviana, que é descabida, qualquer vinculação a esses eventos com a política brasileira. Eu realmente estou espantado com o nível de mau-caratismo de quem tenta politizar uma investigação séria. Investigação essa que é tão séria que foi feita em defesa da vida e da integridade de um senador de oposição ao nosso governo”, disse Dino.